Fórum Econômico aponta os riscos globais para os próximos anos
“As forças estruturais de várias décadas destacadas no Relatório de Riscos Globais do ano passado – aceleração tecnológica, mudanças geoestratégicas, mudanças climáticas e bifurcação demográfica – e as interações que elas têm entre si continuaram sua marcha adiante. Os riscos resultantes estão se tornando mais complexos e urgentes, e acentuando uma mudança de paradigma na ordem mundial caracterizada por maior instabilidade, narrativas polarizadas, confiança erodida e insegurança. Além disso, isso está ocorrendo em um pano de fundo onde as estruturas de governança atuais parecem mal equipadas para lidar com riscos globais conhecidos e emergentes ou combater a fragilidade que esses riscos geram.”
"Dois anos após uma pandemia que correu mundo, os pesquisados veem os cientistas como membros mais confiáveis da sociedade – por três quartos das pessoas – enquanto os líderes governamentais são os menos confiáveis. Faz pouco mais de um mês desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, uma guerra moderna em larga escala que está sendo transmitida ao vivo, minuto a minuto, batalha por batalha, morte por morte, para o mundo. Nesse curto espaço de tempo, o conflito possivelmente se tornou a guerra mais documentada da história humana e é, talvez, o maior exemplo de técnicas de guerra de informação usadas online e por outros meios de comunicação que o mundo já viu. Um mês após a invasão, os militares ucranianos tiveram um desempenho melhor do que o esperado, sobrevivendo ao empurrão inicial russo. Uma segunda fase, mais estática, parece ter começado, como observado pelo Institute of the Study of War, “uma condição na guerra em que cada lado conduz operações ofensivas que não alteram fundamentalmente a situação”.
Dois anos de pandemia e uma guerra para fechar um ciclo de atraso da civilização. A maior migração de pessoas sem destino certo, desde a II Guerra Mundial. O que propiciou teorias absurdas, um certo messianismo barato, aliado a um cenário de incertezas. É surpreendente admitir. Mas o mundo não estava preparado para o golpe do Coronavírus. Nem os países ditos adiantados. Foi como se uma tempestade tivesse iniciado em 2020 e continuasse um ano depois. Como não estava preparado para uma guerra. Às vésperas da decisão surpreendente e absurda de Putin, de invadir a Ucrânia, muitos analistas e até governantes experientes negavam ou duvidavam que o fato realmente ia se efetivar.
Desde a última terça-feira, dia 15, Petrópolis, a cidade imperial, na serra fluminense, parece um local que sofreu um bombardeio. A intensidade e a força das chuvas que caíram sobre a região causou a maior tragédia em número de mortos da cidade. Até esta 4ª feira, 23, o município contabilizava 231 mortos, superando a maior tragédia da cidade, em 1988, como 171 vítimas fatais. Além de cinco pessoas desaparecidas. (3)
Encontramos um mundo enredado em um ciclo vicioso de desconfiança, alimentado por uma crescente falta de fé na mídia e no governo. Através da desinformação e da divisão, essas duas instituições estão alimentando o ciclo e explorando-o para ganhos comerciais e políticos.
Essa conclusão emana da apresentação, assinada pelo CEO da Edelman PR, Richard Edelman, feita no relatório da pesquisa Edelman Barometer Trust, o índice de confiança das instituições, apresentado anualmente pela empresa. A enquete foi realizada no fim de 2021, em 28 países, com 36 mil respondentes. “Se não forem controladas, as quatro forças a seguir, evidentes no Edelman Trust Barometer de 2022, irão minar as instituições e desestabilizar ainda mais a sociedade” diz Edelman.
Um tema sempre relevante para quem trabalha com comunicação é sobre o papel estratégico que ela deve desempenhar no contexto das organizações. A comunicação não é um mero setor, não é uma área estática e sem vida na empresa. Ela é fundamental e imprescindível para o negócio, para o clima da empresa e para mobilizar clientes e funcionários para o propósito da organização.
Jornalistas e publicitários de várias áreas responderam ao Blog da Juliska* quais foram os fatos mais marcantes da Comunicação em 2021. Ao mesmo tempo, a jornalista perguntou a diversos profissionais da área, “observando as tendências, o que se espera para a comunicação em 2022?"
O resultado é um rico e vasto apanhado de percepções sobre as mais diversas áreas da comunicação. A mudança da audiência, a necessidade de propagar conteúdo, a força do digital, os desafios da pandemia, os caminhos do jornalismo, estão entre os pontos destacados. Cada convidado com sua visão, mas todas complementares. Enfim, um rico conteúdo para se ler, analisar e conferir no ano que se inicia, quando os desafios serão bem maiores em função de um cenário que aponta uma volta, ainda que lenta e cautelosa, das principais atividades que por dois anos estiveram num ritmo tolhido pela pandemia.