Problemas de gestão e ações judiciais lideraram as crises em 2024
Problemas de gestão lideraram as crises corporativas de 2024, no mundo, diz o Relatório Anual de crises do Institute for Crisis Management-ICM, dos Estados Unidos, liberado há duas semanas. Essas crises representaram 21,48% de todos os registros constantes na mídia no ano passado, que, segundo o Relatório, chegaram a 1 milhão 134 mil casos. Segundo o documento, “Esta categoria voltou com força total no relatório deste ano, um número não visto desde 2018". Durante os anos de pandemia de 2020 a 2023, os erros de gestão não apareciam com alta incidência no levantamento anual do ICM, disfarçados ou minimizados pela gravidade dos efeitos da Covid-19. Um dos motivos pelo qual esse índice caiu na pandemia foi porque o ICM considerou a tragédia ocasionada pelo vírus da Covid-19 como ‘catástrofe’, o que elevou sensivelmente o percentual dessa crise. Neste ano, o Instituto desconsiderou classificar os casos de HIV na categoria anterior.”
A Igreja Católica reage com veemência ao “megapacote” enviado por Trump ao Congresso americano, numa crítica objetiva e clara sobre o que os cortes no orçamento de programas sociais e da área da saúde dos americanos irão representar, sobretudo para os mais pobres. No dia da independência americana, a organização democrata de mídia e redes sociais Occupy Democrats abriu espaço para a reação das comunidades religiosas dos Estados Unidos, lideradas pelos bispos católicos do país.
O que aconteceu com os Correios? Houve época – acreditem – em que as pesquisas que apontavam as instituições de maior credibilidade do país, mostravam no topo, tradicionalmente, os bombeiros, a Igreja e os Correios. Em 2002, pesquisa da FIA/USP sobre confiança das instituições brasileiras, colocava os Correios em segundo lugar, com 93% de aprovação, atrás apenas da “família”, com 94%. Manteve essa reputação mais alguns anos, mas já enfrentando crises graves.
O uso da IA – Inteligência Artificial na elaboração de trabalhos e pesquisas nas universidades é um tema que tem suscitado discussões e dúvidas no ambiente acadêmico e na gestão da educação. Ele coloca em xeque o modo de produção do material científico elaborado por alunos e professores, que pode ser produzido a partir de um robô, em questão de minutos. Como avaliar teses, dissertações ou projetos produzidos na era do ChatGPT? Como saber até onde o trabalho acadêmico tem o dedo do autor ou o clique do robô? O jornal britânico The Times, na edição de 24/05/25**, aborda esse tema extremamente controverso, que já está na pauta de muitas universidades e centros de pesquisa em todo o mundo. O artigo provoca reflexão e um debate que em algum momento todas as instituições de ensino deverão fazer, inclusive no Brasil. Destacamos os principais tópicos do artigo.
O desvio bilionário de recursos dos aposentados, por descontos não autorizados nos salários, geridos por sindicatos, entidades associativas de aposentados, e até funcionários públicos ligados ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), é um dos maiores escândalos financeiros na área pública do país, nos últimos anos. O assalto aos salários dos aposentados evidencia a dificuldade dos órgãos públicos em geral, de fazerem uma gestão correta dos recursos públicos. Essa fraude escancara também a inépcia dos gestores em usar mecanismos de controle, que impedissem que organizações criminosas utilizassem métodos excusos para ingressar no sistema de pagamentos do INSS.
Na homilia da missa inaugural de seu pontificado, o Papa Leão XIV, afirmou que o chefe da Igreja tem a função de zelar seus valores, porém sem se voltar para si próprio. E declarou: "Se a pedra angular é Cristo, Pedro deve apascentar o rebanho sem nunca ceder à tentação de ser um líder solitário ou um chefe colocado acima dos outros". Ele ressaltou também que a busca de unidade dentro da Igreja será um dos eixos para os próximos anos.
A cerimônia contou com a presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, no Vaticano. Além dos fiéis, estiveram presentes cerca de 150 delegações internacionais, incluindo monarcas, chefes de Estado e de governo. Impressionante foi o interesse da mídia internacional, pelo número de jornalistas que foram à Roma para cobrir os funerais do Papa Francisco e, posteriormente, a eleição e cerimônias inaugurais do papado de Leão XIV: 5.300 profissionais de imprensa acompanharam as cerimônias.
Pode ser apenas uma impressão. Ou uma percepção que acaba se transformando naquilo que em comunicação chamamos de reputação. Mas a quantidade de erros médicos em clínicas e hospitais; as queixas de pacientes que não conseguem atendimento ou marcar cirurgias no SUS; as constantes idas e vindas das mensalidades dos planos de saúde; a série de denúncias contra profissionais que brincam de médicos, apenas porque fizeram um curso de curta duração e já saem clinicando; sem falar em assédios e outros crimes cometidos por profissionais da área, tudo isso mostra que a saúde no Brasil, particularmente em relação aos médicos, está bem doente.