Em crise existencial, universidades começam a enfrentar a ameaça do ChatGPT
O uso da IA – Inteligência Artificial na elaboração de trabalhos e pesquisas nas universidades é um tema que tem suscitado discussões e dúvidas no ambiente acadêmico e na gestão da educação. Ele coloca em xeque o modo de produção do material científico elaborado por alunos e professores, que pode ser produzido a partir de um robô, em questão de minutos. Como avaliar teses, dissertações ou projetos produzidos na era do ChatGPT? Como saber até onde o trabalho acadêmico tem o dedo do autor ou o clique do robô? O jornal britânico The Times, na edição de 24/05/25, aborda esse tema extremamente controverso, que já está na pauta de muitas universidades e centros de pesquisa em todo o mundo. O artigo provoca reflexão e um debate que em algum momento todas as instituições de ensino deverão fazer, inclusive no Brasil. Destacamos os principais tópicos do artigo.
Francisco Viana*
O vídeo chocou o mundo. As imagens mostram um passageiro da United Airlines, por força de um overbooking, sendo arrastado, para fora de um voo, nos Estados Unidos. Horrível! Pior ainda: o passageiro era idoso. Mas o que ocorreu poderia ter acontecido com qualquer um, em qualquer situação, em qualquer lugar. A cultura da violência não ganha nos dias atuais caráter universal?
Falhas de gestão, discriminação e crimes de colarinho branco concentraram a maioria das crises corporativas de 2016, segundo o relatório anual do Institute for Crisis Mangement (ICM), dos Estados Unidos, que escrutinou cerca de 600 mil crises ocorridas no mundo ano passado. Também teve destaque a categoria “workplace violence”, crise que aumentou em relação a 2015, principalmente devido aos vários atentados de grupos terroristas ou fanáticos, que deixaram centenas de mortos em 2016.
Francisco Viana*
"... para mim felicidade é a morte" (Shakespeare, Otelo o mouro de Veneza)
A morte, por covarde agressão, de um turista argentino no Rio de Janeiro, em Ipanema, mostra, de maneira trágica, o quanto a violência entrou no nosso cotidiano e como pode ainda se tornar mais presente. Banalizou-se.
As cenas chocantes mostradas pela TV do assassinato de dois traficantes, por policiais, logo após a morte de uma menina de 13 anos*, por bala perdida, e o ataque ao jovem argentino** por quatro marginais escancaram uma realidade que a cada dia se aprofunda. Estamos perdendo os valores mais caros do ser humano: o respeito e o direito à vida, o autocontrole, a honestidade e até a ética.
Passada mais de semana do estouro da Operação “Carne Fraca”, da Polícia Federal, foi preciso decantar tudo que rolou nesse controvertido processo para tentar analisar o que isso tem a ver com comunicação, com gestão de crises, reputação e imagem.
Francisco Viana*
Se pudiéramos vernos al modo que nos ven los outros o al modo que nos verían se lo supieran todo, seria inevitable una reforma general. (Adam Smith, Teoría de los Sentimentos Morales).
A operação "Carne Fraca" e as denúncias da Polícia Federal sobre a venda de carne deteriorada por vários frigoríficos traz à tona uma questão ainda sem resposta: qual o grau de confiança que o consumidor, seja brasileiro ou internacional, pode ter na carne brasileira, inclusive aquela vendida pela midiática marca Friboi, de propriedade da JBS?