Problemas de gestão e ações judiciais lideraram as crises em 2024
Problemas de gestão lideraram as crises corporativas de 2024, no mundo, diz o Relatório Anual de crises do Institute for Crisis Management-ICM, dos Estados Unidos, liberado há duas semanas. Essas crises representaram 21,48% de todos os registros constantes na mídia no ano passado, que, segundo o Relatório, chegaram a 1 milhão 134 mil casos. Segundo o documento, “Esta categoria voltou com força total no relatório deste ano, um número não visto desde 2018". Durante os anos de pandemia de 2020 a 2023, os erros de gestão não apareciam com alta incidência no levantamento anual do ICM, disfarçados ou minimizados pela gravidade dos efeitos da Covid-19. Um dos motivos pelo qual esse índice caiu na pandemia foi porque o ICM considerou a tragédia ocasionada pelo vírus da Covid-19 como ‘catástrofe’, o que elevou sensivelmente o percentual dessa crise. Neste ano, o Instituto desconsiderou classificar os casos de HIV na categoria anterior.”
Pensar nas pessoas como clientes e não como consumidores. Criar experiências com o cliente que sejam consistentes através do tempo. Executivos e comunicadores, com a cabeça ainda no século XX, conseguem se comunicar com as pessoas do século XXI? Como administrar as redes sociais, blogs e a notícia online?
“A pobreza tem a cara de uma criança”, disse a diretora da Unicef Espanha, Paloma Escudero, na apresentação do relatório “O impacto da crise nas crianças”, na semana passada. Isso porque, somente na Espanha, 26% (2,2 milhões) de menores de 18 anos viviam em lugares com risco de pobreza em 2010. Os dados de 2011 não saíram, mas já se sabe que serão piores.
A Apple é a marca mais valiosa do mundo, conforme o ranking da WPP’s Millward Brown, publicado hoje. Nesse ranking, quatro das cinco marcas de maior valor e sete das Top 10 são de empresas de tecnologia. É o segundo ano em que a Apple desbancou o Google como a marca mais valiosa.
O sonho de todo o jovem recém-formado é entrar para a galeria dos executivos bem-sucedidos das multinacionais. Além do prestígio, altos salários e bônus em ações os transformam em pouco tempo nos novos milionários globais. Só que a distância entre o paraíso e o inferno é bem mais curta do que as ilusões do mercado deixam perceber.
Os vazamentos de informação, um dos mecanismos mais temidos por autoridades e governos como estopim de crises, não preservam nem operações supersecretas. Esta semana os serviços secretos dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha se estranharam por conta do vazamento da informação de uma operação envolvendo a política de repressão ao terrorismo.
Segundo o jornal britânico The Times, atribuindo a informação a autoridades e analistas, a capacidade da Grã-Bretanha de impedir ataques terroristas foi arranhada pela liberação não autorizada de informações sobre um agente secreto britânico que penetrou a célula de fabricação de bombas, da Al-Qaeda, no Iêmen.
Quantos porta-vozes sua organização possui? A resposta correta é “tantos quantos empregados eu tenho”. Essa pergunta, feita pelo especialista em gestão de crises, Jonathan Bernstein, serve como pretexto para uma série de dicas sobre como administrar a crise com o público interno. Em momentos difíceis, as organizações se preocupam com a mídia ou stakeholders externos. E esquecem o principal público: os empregados.