A medicina no Brasil em estado de crise
Pode ser apenas uma impressão. Ou uma percepção que acaba formando o que chamamos de reputação. Mas a quantidade de erros médicos em clínicas e hospitais; as queixas de pacientes que não conseguem atendimento no SUS ou pelo próprio plano de saúde para cirurgias; a série de denúncias contra profissionais que se passam por médicos, apenas porque fizeram um curso de curta duração e já saem clinicando; assédios e até estupros cometidos por profissionais da área, tudo isso mostra que a saúde no Brasil, particularmente em relação aos médicos, está bem doente.
Leia mais...Episódios recentes com políticos e outras autoridades evidenciam a facilidade com que reputações pessoais se esboroam ou se desgastam por atos inconsequentes, descuido, arrogância, ambição ou picaretagem pura.
Nesta semana, o jornalista e professor Gaudêncio Torquato publicou no jornal O Estado de S.Paulo o artigo Guardar o coração na cabeça sobre a dificuldade de atores políticos conciliarem o munus público com as armadilhas da vida privada.
Uma das questões que preocupa executivos e gestores de comunicação, durante as crises, é como avaliar o desempenho da comunicação, nessas situações. A crise, em princípio, é sempre um fato negativo, com alta probabilidade de arranhar a reputação, em decorrência da exposição na mídia e na opinião pública. Mas a forma como a organização se posiciona vai se refletir na maneira como a imprensa, e, por extensão, a sociedade percebem essa crise.
A internet aparece em primeiro lugar na preferência dos jovens executivos, quando perguntados sobre os meios mais utilizados para obter informação, seguido pela TV e pelo jornal. A diferença na preferência por esses meios é mínima. Entre os executivos de S.Paulo e Rio, a TV e o jornal têm a preferência.
A pergunta óbvia de qualquer discussão sobre gestão de crises é como uma organização se prepara para enfrentar situações difíceis, com potencial de crise. Mas por que uma empresa deveria se preparar? Na concepção da maioria, elas têm excelente controle das atividades, colecionam vários ISO e aparentemente não correm riscos de crises imediatas. Ou seja, navegam em mar calmo e sem ameaças.
Há exatamente 32 anos, na madrugada de 28 de março de 1979, pela primeira vez o mundo esteve à beira de um ataque de nervos por causa de um acidente nuclear.
Nas ruas de Londres, 250 mil pessoas, neste sábado (26) para protestar contra o aperto financeiro da coalização do governo de Cameron. Os conservadores pegaram a tesoura e fizeram um corte no orçamento de US$ 130 bilhões, o maior, desde a II Guerra Mundial.