Laboratório de crises expõe os deslizes na saúde do Rio
A denúncia contra o laboratório PCS Lab Saleme, do Rio de Janeiro, por ter liberado órgãos a serem transplantados, com o vírus do HIV, é apenas parte da série de irregularidades que permeia aquela empresa e a própria saúde no Rio de Janeiro, há bastante tempo.
Leia mais...Até que ponto realmente a imprensa está voltada para descobrir a verdade. Nesta semana, a presidente da República disse que não é função da imprensa fazer investigação, e sim divulgar. A crise da mídia propicia debates intensos nesse sentido, até porque ela estaria padecendo de uma “miopia institucional”, vivendo em torno de temas efêmeros e irrelevantes. Mas é inegável a contribuição para exercer o papel de incomodar os governos. Apurando fatos que eles não gostam.
Em 14 de setembro, o grupo que se autoproclama “Estado Islâmico” ou ISIS voltou a divulgar um macabro vídeo com a decapitação do britânico David Haines. Ao contrário das outras duas vítimas do grupo extremista, Haines não era jornalista.
Francisco Viana*
Quem vai vencer a corrida presidencial só se saberá quando as urnas se abrirem, mas o grande perdedor da eleição é conhecido: o marketing político. Não que vá desaparecer, pois é parte do jogo democrático, mas, como forma ilusória de persuasão, deixará de ser preponderante.
A decapitação dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff (este também cidadão israelense) pelos terroristas islâmicos (chamados ISIS), que invadiram regiões da Síria e do Iraque, inaugurou o terror-espetáculo. O grupo terrorista sequestra, julga, sentencia e executa inocentes, se não for pago resgate; pressiona os governantes, ao confrontá-los publicamente; e mostra força e estratégia, ao expô-los ao vivo.
*Jessica Behrens
Em relação à comunicação, o que um pequeno país insular e isolado geograficamente, como a Nova Zelândia, tem a ensinar ao Brasil? Mais do que esportes radicais, kiwis e belos cenários cinematográficos (dignos de uma verdadeira Terra Média), a Nova Zelândia revela uma beleza muito mais preciosa que o anel de Frodo: o apreço e a valorização da diversidade.
O Grêmio foi vítima do preconceito, ao ser condenado apressadamente pelo STJD, nesta quarta-feira, por atos praticados por torcedores. Se grandes clubes brasileiros fossem condenados na mesma medida utilizada contra o Grêmio, por vandalismos, crimes, assassinatos e atos de racismo praticados por torcedores, já teríamos há muito tempo times como Vasco, Esportivo, Corinthians, Palmeiras, Santa Cruz suspensos de competições nacionais.