
Ouvir os stakeholders numa crise cria confiança e protege a reputação
 Qual o dano uma crise corporativa pode causar? Em grande parte das organizações ou empresas que enfrentaram crises graves, de que são exemplos Boeing, Volkswagen, Wirecard AG, Toshiba, Malaysia Airlines; Vale, VoePass, 123 milhas, Lojas Americanas e, em anos passados, Petrobras, Enron, British Petroleum-BP, Exxon, Uber, Wells Fargo, o prejuízo financeiro e o arranhão na reputação teve um efeito incalculável. Em alguns casos, fatal. A empresa ficou inviável ou nunca se recuperou.
Qual o dano uma crise corporativa pode causar? Em grande parte das organizações ou empresas que enfrentaram crises graves, de que são exemplos Boeing, Volkswagen, Wirecard AG, Toshiba, Malaysia Airlines; Vale, VoePass, 123 milhas, Lojas Americanas e, em anos passados, Petrobras, Enron, British Petroleum-BP, Exxon, Uber, Wells Fargo, o prejuízo financeiro e o arranhão na reputação teve um efeito incalculável. Em alguns casos, fatal. A empresa ficou inviável ou nunca se recuperou.
 Governar pelas redes sociais não mostrou ainda ser uma solução, como forma de fugir da mídia tradicional. Queira ou não, o governante deve prestar contas permanentes de sua atuação à opinião pública e à sociedade. Não há como fugir ao escrutínio da mídia. Pode brigar, espernear, chamar a mídia de mentirosa, transformar qualquer acusação ou suspeita em “fake news”. Nada disso o livrará da contínua vigilância dos meios de comunicação. A rede social funciona como mais um meio de comunicação. Serve até de álibi para evitar os jornalistas e fugir da polêmica. O jornalismo ainda se realiza na mídia tradicional e não nos blogs. As redes fazem barulho, mas não substituem os meios tradicionais.
Governar pelas redes sociais não mostrou ainda ser uma solução, como forma de fugir da mídia tradicional. Queira ou não, o governante deve prestar contas permanentes de sua atuação à opinião pública e à sociedade. Não há como fugir ao escrutínio da mídia. Pode brigar, espernear, chamar a mídia de mentirosa, transformar qualquer acusação ou suspeita em “fake news”. Nada disso o livrará da contínua vigilância dos meios de comunicação. A rede social funciona como mais um meio de comunicação. Serve até de álibi para evitar os jornalistas e fugir da polêmica. O jornalismo ainda se realiza na mídia tradicional e não nos blogs. As redes fazem barulho, mas não substituem os meios tradicionais. 
 João Paulo Forni*
João Paulo Forni*
Jair Bolsonaro alcançou o poder, entre outros motivos, com uma estratégia simples de campanha. Esquivava-se de detalhar temas controversos, porém absolutamente necessários à correção de rumos do país, como a reforma da previdência e as privatizações. Por outro lado, sobravam falas contrárias à corrupção – entendimento que beira a unanimidade do eleitorado – e enaltecimento a valores religiosos – que em um país de expressiva maioria cristã, serve para cativar parte considerável da população.
 Entre 2014 e 2017, o Brasil carregou o estigma de abrigar o maior esquema de corrupção do mundo. Havia um símbolo para essa marca negativa na imagem do país, até porque ela era também a síntese do que vinha acontecendo com outras empresas públicas e privadas nos últimos anos. Esse símbolo se localizava na Avenida Chile, no Rio. “A crise da Petrobras” acabou entrando para a história como o divisor de águas do combate à corrupção no País, por conta da chamada "Operação Lava Jato"*, que levou ao desmonte (ou pelo menos à denúncia) de um esquema com tentáculos em empreiteiras, casas de câmbio, nas estatais e subsidiárias. Certamente, nunca na nossa história um esquema tão sofisticado e organizado de malfeitos destruiu uma empresa pública ou privada, como aconteceu durante a administração petista na Petrobras.
Entre 2014 e 2017, o Brasil carregou o estigma de abrigar o maior esquema de corrupção do mundo. Havia um símbolo para essa marca negativa na imagem do país, até porque ela era também a síntese do que vinha acontecendo com outras empresas públicas e privadas nos últimos anos. Esse símbolo se localizava na Avenida Chile, no Rio. “A crise da Petrobras” acabou entrando para a história como o divisor de águas do combate à corrupção no País, por conta da chamada "Operação Lava Jato"*, que levou ao desmonte (ou pelo menos à denúncia) de um esquema com tentáculos em empreiteiras, casas de câmbio, nas estatais e subsidiárias. Certamente, nunca na nossa história um esquema tão sofisticado e organizado de malfeitos destruiu uma empresa pública ou privada, como aconteceu durante a administração petista na Petrobras. Francisco Viana*
Francisco Viana*
Um conhecido e criativo publicitário escreveu no jornal Folha de São Paulo um sedutor artigo dizendo da imperativa necessidade do profissional de comunicação viajar e fazer networks. Claro, viajar é preciso para conhecer novas culturas. E os contatos são imprescindíveis para os projetos, vitais para a profissão de comunicador.
 Nem bem o País conseguiu assimilar a tragédia de Brumadinho, incêndio no alojamento do CT do Flamengo, no Rio de Janeiro, tira a vida de 10 adolescentes, reféns de instalações de alto risco que não tinham licença para funcionar.
Nem bem o País conseguiu assimilar a tragédia de Brumadinho, incêndio no alojamento do CT do Flamengo, no Rio de Janeiro, tira a vida de 10 adolescentes, reféns de instalações de alto risco que não tinham licença para funcionar.  
A triste rotina de acidentes graves que poderiam ser evitados se repetiu nesta sexta-feira, 8 de janeiro, no Rio de Janeiro. A morte de 10 adolescentes, entre 14 e 16 anos, é a crônica da crise anunciada. Eles dormiam em contêineres, adaptados para quartos. Cada cômodo tinha um aparelho de ar refrigerado. Confinados ali, quando o incêndio começou, quem acordou ainda teve alguma chance de se salvar. Mas já se admite que a maioria dos 10 garotos que morreram, nem chegaram a acordar, intoxicados por uma fumaça preta, altamente tóxica, emanada das paredes dos contêiners. A tragédia só não foi maior, porque muitos atletas foram dispensados e resolveram dormir em casa. Mesmo assim, 26 jovens estavam nos alojamentos no dia da tragédia.
 O Brasil começou 2019 com uma das maiores crises corporativas dos últimos anos, com o rompimento da barragem de Brumadinho. O tamanho dessa crise ainda não foi dimensionado, mas apenas pelas perdas humanas, pode-se classificá-la como a maior tragédia do país, junto com o incêndio do Gran Circus Norte-Americano, em Niterói, em 1961, com mais de 500 mortos (70% crianças) e com o desastre dos deslizamentos no Rio de Janeiro, em 2011, que deixou mais de mil mortos.
O Brasil começou 2019 com uma das maiores crises corporativas dos últimos anos, com o rompimento da barragem de Brumadinho. O tamanho dessa crise ainda não foi dimensionado, mas apenas pelas perdas humanas, pode-se classificá-la como a maior tragédia do país, junto com o incêndio do Gran Circus Norte-Americano, em Niterói, em 1961, com mais de 500 mortos (70% crianças) e com o desastre dos deslizamentos no Rio de Janeiro, em 2011, que deixou mais de mil mortos.
 







 
		





