O patético vazamento de uma ação de guerra dos Estados Unidos
O mundo se acostumou a encarar e respeitar os Estados Unidos como uma das maiores potências do mundo, não apenas pela força da economia, do empreendedorismo, da excelência de suas universidades, como principalmente pelo poderio bélico, historicamente presente em todos os grandes conflitos desde o início do século XX.
Ao mesmo tempo, os países do Ocidente, historicamente, aprenderam a admirar os líderes políticos e militares por trás desse poder. Desde os chamados "pais da república" americana, os "Founding Fathers", um grupo de figuras históricas que desempenhou um papel crucial na independência e na formação do país: George Washington, Thomas Jefferson, Benjamin Franklin, John Adams, e James Madison.
Leia mais...O Primeiro Ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, atacou as universidades de ponta do Reino Unido por falharem em selecionar mais estudantes negros, dizendo que o racismo nas instituições líderes do Reino Unido “deveria envergonhar nossa nação”.
Ele acusou não apenas as universidades, mas também as forças armadas, a polícia e os grandes grupos empresariais da Grã-Bretanha de “atitudes arraigadas, institucionais e insidiosas” de manter as pessoas fora desse esquema.
*Mario Vargas Llosa
Uma das profissões mais perigosas no mundo de hoje é o jornalismo. Todos os anos aparecem, nos balanços das agências especializadas, dezenas de repórteres, entrevistadores, fotógrafos e colunistas sequestrados, torturados ou assassinados por fanáticos religiosos e políticos, ditadores, quadrilhas de criminosos e traficantes ou donos de impérios econômicos que veem a existência de uma imprensa independente e livre como uma ameaça aos seus interesses.
Na semana em que apareceu uma das mais graves denúncias contra a Samarco, quando o Ministério Público de MG revelou, com farta documentação, que a empresa sabia dos riscos de rompimento da barragem de Fundão, ainda em 2013, continuamos a ouvir quase todos os dias muitas explicações, anúncios de multas, promessas e poucas soluções. Segundo o MP-MG, apesar de alertada sobre o risco que problemas de engenharia representavam para a segurança da barragem, não há registro das correções. A empresa teve dois anos para corrigi-los e os órgãos de fiscalização para notificá-la, até novembro de 2015, quando a barragem se rompeu. Nada disso aconteceu. A empresa contesta as acusações.
O Cenipa – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos apontou pelo menos quatro fatores que teriam contribuído para a queda do avião que vitimou o candidato a presidente, Eduardo Campos, em agosto de 2014, e mais cinco pessoas. A FAB apresentou ontem as conclusões da investigação sobre o acidente ocorrido com o Cessna, no momento do pouso, no aeroporto de Santos.
79% das empresas consideram a reputação corporativa importante; 26% fazem pouco para gerenciar a reputação profissional
Mais de um quarto do valor das pequenas e médias empresas corresponde à reputação, mas muitas empresas ainda não conseguem controlá-lo corretamente. Essa é a conclusão chocante de pesquisa “Índice de sentimento das pequenas e médias empresas”, feita pela Quoted Companies Alliance e pela BDO, no Reino Unido. Notícia sobre o relatório da pesquisa foi publicada no jornal britânico The Telegraph: "Company reputation Worth £1.7 trillion to the UK but quarter of firms ignore it”, no início deste mês.
Um estrangeiro que chegasse no Brasil neste início de semana, e não conhecesse a realidade do país, ficaria chocado com as chamadas de primeira página dos principais jornais e telejornais. Mais parece um país no meio de uma catástrofe. Predominam as chamadas negativas, com dados cada vez piores e poucas ou nenhuma notícia que aponte como iremos sair dessa longa e sombria noite pelos corredores da crise.