Laboratório de crises expõe os deslizes na saúde do Rio
A denúncia contra o laboratório PCS Lab Saleme, do Rio de Janeiro, por ter liberado órgãos a serem transplantados, com o vírus do HIV, é apenas parte da série de irregularidades que permeia aquela empresa e a própria saúde no Rio de Janeiro, há bastante tempo.
Leia mais...Um avião Boeing 777 sofreu um acidente enquanto pousava no Aeroporto de San Francisco, nos EUA, neste sábado (6). O avião, com 307 passageiros e tripulantes, pertencia à empresa Asiana Airlines e vinha da Coreia do Sul. Em Porto Alegre, incêndio destruiu parte do Mercado Público, na noite de sábado e no Canadá a explosão de um trem causou a morte de várias pessoas e a interdição de vasta área povoada..
Clientes do Lloyds Bank, no Reino Unido, que tiveram os pedidos do seguro de proteção de pagamento rejeitados, estão sendo instados a lutar para obter na Justiça uma compensação, após investigação secreta que flagrou evidências de falhas graves no tratamento das queixas.
Há uma pergunta no ar que nos últimos dias perpassa as redes sociais e incomoda os manifestantes que, pacificamente, vão para as ruas protestar e não querem confusão. Por que a polícia dos diversos locais onde houve passeatas assiste passivamente ao avanço dos vândalos e arruaceiros e só age depois que eles começam a destruir bens públicos e propriedades privadas?
Há duas semanas, cientistas políticos e intelectuais de vários matizes, junto com a midia, escrevem e debatem para tentar interpretar e entender o grito de cobrança das ruas. Qual o desfecho de um movimento que começou, aparentemente, sem grandes pretensões, e conseguiu mobilizar milhares de pessoas pelas redes sociais para protestar, não mais sobre o preço das passagens, mas para mudar o país?
A mídia tradicional está em crise. Leitores jovens não compram mais jornais e revistas. Poucos veem televisão e alguns mal têm contato com um meio nem tão velho assim: o rádio. Pesquisa recente feita pelo site ypulse.com procurou saber da chamada geração “millennials”, jovens que nasceram na era digital e não conheceram a máquina de escrever, onde eles buscam as notícias para ficar informados.
O preço da passagem pode ser apenas o estopim, ou o pretexto. Comum nos países desenvolvidos, principalmente após o recrudescimento da crise econômica, a partir de 2007, os protestos nas ruas chegaram ao Brasil. De forma desorganizada e turbulenta. Muito adequados ao que tem acontecido aqui com outros movimentos semelhantes. Cada grupo se acha no direito de ocupar ruas, cidades, interromper o trânsito, invadir fazendas, prédios públicos, agências bancárias e outras instalações.