
Feminicídio bate recorde no Brasil, diz estudo
Na sequência das análises das crises que marcam este fim de ano no Brasil, o terceiro tema aborda uma triste chaga brasileira, que precisa de forma urgente ser combatida: o feminicídio. Em 2024, o Brasil atingiu o maior número de feminicídios desde o início da tipificação do crime, em 2015, apontou o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. No total, 1.492 mulheres foram vítimas, o que representa média de quatro mortes por dia. Ao longo do último ano, cerca de 37,5% das mulheres brasileiras foram vítimas de algum tipo de violência, percentual que, projetado em números, corresponde a um contingente de 21,4 milhões de pessoas. Os dados são da quinta edição da pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, realizada pelo Datafolha a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
O preço da passagem pode ser apenas o estopim, ou o pretexto. Comum nos países desenvolvidos, principalmente após o recrudescimento da crise econômica, a partir de 2007, os protestos nas ruas chegaram ao Brasil. De forma desorganizada e turbulenta. Muito adequados ao que tem acontecido aqui com outros movimentos semelhantes. Cada grupo se acha no direito de ocupar ruas, cidades, interromper o trânsito, invadir fazendas, prédios públicos, agências bancárias e outras instalações.
“A ventania reformadora dos meios de comunicação voltou ao Brasil da pior e da melhor maneira. Cortaram-se vagas e poderão ser extintos títulos que fizeram história. Esse é o aspecto fim do mundo. Há o outro, do mundo novo”. Assim o jornalista Elio Gaspari, abre hoje a coluna semanal publicada nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo.
Relatório anual do Institute for Crisis Management (ICM), dos EUA, publicado agora, constata que bancos, setor farmacêutico, montadoras de automóveis e lojas de varejo foram os protagonistas do maior número de crises no ano passado.
Menos de 24 horas da “bomba” revelada pelo The Guardian, de Londres, o Washington Post revelou que a Agência de Segurança Nacional (NSA) e o FBI estão conectados a servidores centrais das nove principais empresas de internet do país, extraindo áudios, vídeos, fotografias, e-mails, documentos e registros de conexão que permitem o rastreamento de movimentações e contatos de uma pessoa ao longo do tempo.
O jornal britânico The Guardian revelou ontem à noite que a National Security Agency coletou registros telefônicos de milhões de clientes nos Estados Unidos da empresa Verizon, uma da maiores prestadores de telecomunicações da América. O “grampo” se baseou numa ordem superior de um tribunal, emitida em abril deste ano, sob o argumento da segurança.
O que uma autoridade deveria fazer, quando jornalistas revelam existir uma gravação em vídeo com imagens do denunciado cheirando crack? Só há duas saídas: desmentir com veemência, repudiar a acusação, mostrando que não é verdade. Ou renunciar, dependendo das circunstâncias em que o fato foi gravado.









