Problemas de gestão e ações judiciais lideraram as crises em 2024
Problemas de gestão lideraram as crises corporativas de 2024, no mundo, diz o Relatório Anual de crises do Institute for Crisis Management-ICM, dos Estados Unidos, liberado há duas semanas. Essas crises representaram 21,48% de todos os registros constantes na mídia no ano passado, que, segundo o Relatório, chegaram a 1 milhão 134 mil casos. Segundo o documento, “Esta categoria voltou com força total no relatório deste ano, um número não visto desde 2018". Durante os anos de pandemia de 2020 a 2023, os erros de gestão não apareciam com alta incidência no levantamento anual do ICM, disfarçados ou minimizados pela gravidade dos efeitos da Covid-19. Um dos motivos pelo qual esse índice caiu na pandemia foi porque o ICM considerou a tragédia ocasionada pelo vírus da Covid-19 como ‘catástrofe’, o que elevou sensivelmente o percentual dessa crise. Neste ano, o Instituto desconsiderou classificar os casos de HIV na categoria anterior.”
O professor Gerald J. Conti, 62 anos, chefe do departamento de Estudos sociais da Westhill High School em Nova York, após 27 anos de trabalho se demitiu no fim de abril, já com tempo de se aposentar. Não houve festas, nem despedidas calorosas. O professor inovou ao postar no Facebook uma carta de despedida, na verdade um libelo com as frustrações do profissional com a carreira de professor.
As crises nascem dentro das organizações. Um dos maiores colapsos bancários da Grã-Bretanha foi causado por um "fracasso colossal de administração e do conselho", de acordo com uma investigação devastadora, conduzida pela Comissão Bancária Parlamentar do Reino Unido
A HP é a sexta companhia de software do mundo. Mas há pelo menos três anos a empresa frequenta mais as manchetes de crises do que de resultados operacionais. Teve três presidentes, desde 2010, e a chegada da poderosa executiva Meg Whitman parece ter sacudido a empresa.
No início de qualquer crise, as organizações devem determinar as respostas a algumas perguntas decisivas, prontamente. Convencionou-se que a primeira hora após a ocorrência de uma crise grave é chamada de “golden hour” (Hora de Ouro). Mas, na era das mídias sociais uma hora após a crise não seria tarde para ações proativas?
Jornalistas e demais profissionais da BBC – a rede pública de comunicação do Reino Unido – decretaram uma paralisação nos feriados de Páscoa. Protestam contra cortes de empregos, acusações de assédio moral, bullying e carga excessiva de trabalho.
Cada mês uma agonia. Cada dia uma notícia pior. Assim a Europa vai driblando a maior crise após a II Guerra Mundial. As bolsas sobem e descem conforme os humores e as reuniões da Comissão Europeia. São reuniões que não resolvem a crise em definitivo e apenas descobrem remédios para dizer ao mundo que o Euro sobrevive e nós ainda não quebramos.