O Brasil em estado de crise
Se um habitante de outro planeta pousasse no Brasil nas últimas semanas, dificilmente ele permaneceria por aqui. O Brasil tem assistido em menos de um mês eventos de extrema gravidade que se enquadram naquilo que o filósofo e sociólogo Zygmunt Bauman chamou de “estado de crise”. Se não, vejamos. O Brasil amanheceu neste 6 de agosto na antessala de uma grave crise econômica: o tarifaço de Trump. Uma decisão controversa, que nos Estados Unidos teve um objetivo econômico, mas no Brasil tomou o rumo de uma crise política. Sem entrar no mérito das bizarras alegações do presidente americano, na famosa “carta”, enviada ao governo brasileiro, o fato é que os Estados Unidos fixaram uma taxa de 50% para grande parte dos produtos exportados pelo Brasil para aquele país. Sem espaço para a negociação, o Brasil tenta buscar alternativas para minimizar os efeitos da decisão para a economia brasileira.
Leia mais...O dia 21 de janeiro de 2011 marca os 150 anos de nascimento de um dos maiores cientistas brasileiros, ignorado pela História e pela gente de seu País. Seu nome é Roberto Landell de Moura (1861-1928), nascido em Porto Alegre, padre de formação que completou os estudos em Roma, especializando-se em física e química.
Esta semana, em meio às notícias sobre a calamidade que se abateu sobre o estado do Rio de Janeiro, a imprensa repercutiu relatório da Controladoria Geral da União que aponta desvios de R$ 500 milhões na Funasa-Fundação Nacional de Saúde. Também se denuncia que ex-governadores, alguns com apenas quatro anos de mandato, aproveitam-se de gordas aposentadorias de até R$ 24 mil, aprovadas por leis estaduais que afrontam a Constituição.
A triste saga do mês de janeiro, principalmente para os habitantes do Rio de Janeiro, se repete. Apesar dos discursos inflamados, promessas de campanha e a sistemática repetição dos deslizamentos nas encostas das cidades litorâneas do Brasil, nenhuma providência é tomada, durante o ano, para evitá-la.
Relatório final da Comissão do governo americano, divulgado nesta quarta-feira (5), para apurar as responsabilidades pelo vazamento de petróleo no Golfo do México, culpou as empresas British Petroleum, a proprietária da plataforma Transocean e a contratada Halliburton por “conduta imprópria e omissão”. O relatório diz que os erros provocaram “falhas sistêmicas” e podem acontecer novamente.
Fim de ano é sempre oportunidade para retrospectiva dos principais acontecimentos marcantes do ano que terminou. Vale desde micos proporcionados por celebridades, até necrológio dos mortos famosos e as tragédias marcantes do ano. No âmbito da gestão de crises, relacionamos os principais eventos internacionais e brasileiros de 2010.
A chegada de um novo ano é sempre expectativa de mudanças, de um mundo melhor. Sob todos os aspectos, o ano que passou para muitas pessoas foi um período para não esquecer. Principalmente para a pobre população do Haiti, vítima da maior tragédia natural de sua história. No Brasil, moradores das encostas de Angra dos Reis, Niteroi, de cidades de Alagoas, Pernambuco, Minas Gerais e Espírito Santo também sofreram desastres que marcaram para sempre suas vidas.