O patético vazamento de uma ação de guerra dos Estados Unidos
O mundo se acostumou a encarar e respeitar os Estados Unidos como uma das maiores potências do mundo, não apenas pela força da economia, do empreendedorismo, da excelência de suas universidades, como principalmente pelo poderio bélico, historicamente presente em todos os grandes conflitos desde o início do século XX.
Ao mesmo tempo, os países do Ocidente, historicamente, aprenderam a admirar os líderes políticos e militares por trás desse poder. Desde os chamados "pais da república" americana, os "Founding Fathers", um grupo de figuras históricas que desempenhou um papel crucial na independência e na formação do país: George Washington, Thomas Jefferson, Benjamin Franklin, John Adams, e James Madison.
Leia mais...O ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli compareceu quinta-feira, 12, à CPI na Câmara dos Deputados, para prestar esclarecimentos sobre os descalabros ocorridos durante sua gestão na empresa. Ele tentou se eximir da responsabilidade pelos desvios financeiros na Petrobras e argumentou ser impossível descobrir que diretores tinham esquema criminoso de propinas. Ou seja, admitiu publicamente que não tinha controle total da empresa. Era um comandante que não tinha o navio sob seu completo comando.
Em Londres, o Parlamento britânico acusou hoje os executivos do HSBC de incompetentes, por ignorarem as atividades de sonegação de impostos que ocorreram na filial da Suíça. Ao ouvir executivos sobre o chamado Swissleaks, os parlamentares se referiam, entre outros, a Chris Meares, ex-chefe da divisão de private do banco HSBC. Ele declarou, quando o escândalo veio à tona, que não sabia “até onde o pessoal tinha ido”.
O Reino Unido enfrenta um novo escândalo envolvendo grampos telefônicos utilizados criminosamente pela mídia, comparável ao ocorrido com o jornal “News of the World”, há quatro anos. O grupo “Mirror Group Newspapers (MGN)”, que edita os jornais Daily Mirror, Sunday Mirror e a revista People, utilizaram grampos em “escala industrial”, segundo reportagem do jornal britânico The Guardian, entre os anos de 1999 e 2009.
“A economia brasileira está uma "bagunça" e enfrentará dificuldades para sair do "atoleiro" onde se encontra. Escapar deste atoleiro seria difícil, mesmo com uma forte liderança política. Dilma, no entanto, é fraca. E tem uma frágil base política.” A afirmação é da matéria de capa, na edição da América Latina, da revista britânica The Economist, que circula hoje.
A reportagem da The Economist (leia aqui) faz uma breve análise do cenário atual brasileiro, sem deixar de citar o escândalo da Petrobras, o acerto na escolha de Joaquim Levy para o ministério da Fazenda, mas ressata as dificuldades da presidente e do ministro com o Congresso Nacional, incluindo a eleição de Eduardo Cunha para presidente da Câmara.
A semana foi ocupada por notícias de que a Zona do Euro, essa entidade que vigia as finanças dos países-membros e, por extensão, dos europeus, apertou a Grécia para fechar um acordo, na hora em que grande parcela da dívida grega estava vencendo.
A crise envolvendo o banco britânico HSBC, que estourou na semana passada, agora também arranha a mídia. Um jornalista do Daily Telegraph pediu demissão e acusou o jornal britânico conservador de ter censurado informações sobre o banco HSBC, com o objetivo de manter o importante anunciante. Em um artigo publicado nessa terça-feira (17) no site Opendemocracy.net, Peter Oborne explica seu gesto relatando vários episódios de censura de informações sobre o gigante bancário.