O Brasil em estado de crise
Se um habitante de outro planeta pousasse no Brasil nas últimas semanas, dificilmente ele permaneceria por aqui. O Brasil tem assistido em menos de um mês eventos de extrema gravidade que se enquadram naquilo que o filósofo e sociólogo Zygmunt Bauman chamou de “estado de crise”. Se não, vejamos. O Brasil amanheceu neste 6 de agosto na antessala de uma grave crise econômica: o tarifaço de Trump. Uma decisão controversa, que nos Estados Unidos teve um objetivo econômico, mas no Brasil tomou o rumo de uma crise política. Sem entrar no mérito das bizarras alegações do presidente americano, na famosa “carta”, enviada ao governo brasileiro, o fato é que os Estados Unidos fixaram uma taxa de 50% para grande parte dos produtos exportados pelo Brasil para aquele país. Sem espaço para a negociação, o Brasil tenta buscar alternativas para minimizar os efeitos da decisão para a economia brasileira.
Leia mais...O Banco do Brasil anunciou esta semana o resultado de 2010: lucro líquido de de 11,7 bilhões, crescimento de 15,3% sobre 2009. Foi o melhor resultado na história bancária do país. O BB é uma empresa de economia mista, com 59,2% do capital pertencente ao Tesouro Nacional. Mas o que isso tem a ver com comunicação e crise?
No momento em que o governo brasileiro anuncia a intenção de colocar banda larga em todas as escolas públicas do país, se depender da conexão e da velocidade da internet no Brasil, jornalistas e empresários irão sofrer muito na Copa do Mundo.
Foram 18 dias de protestos, mas o povo do Egito pode comemorar. Pressionado pela reação popular, sem apoio dos antigos aliados no exterior e enfraquecido no próprio exército, o ditador do Egito Hosni Mubarak entregou o poder ao alto comando das Forças Armadas.
Brasília já se tornou folclore de malfeitos, por conta das estripulias de suas excelências, os parlamentares, junto com uma penca de aventureiros, que para cá se deslocam indicados para assumir cargos públicos. Embora não se comportem como servidores públicos. Apenas se servem do cargo. Justiça seja feita. A maioria deles não nasceu e nem tem vínculo com a cidade. São forasteiros. Brasília acaba estigmatizada por trapalhadas que não se devem aos seus filhos.
O Brasil contrariou uma tendência mundial em 2010. A circulação de jornais cresceu 1,5% em relação ao ano anterior. A maior alta foi do jornal O Estado de S. Paulo, que cresceu 9%, com média de 236 mil exemplares. Mas a notícia mais surpreendente dos dados do IVC (Indice Verificador de Circulação) é a liderança do jornal Super Notícia, de Belo Horizonte. Com média anual de 296 mil exemplares em dezembro, superou a Folha de S. Paulo, até então o líder no segmento.
A montadora japonesa Toyota conseguiu driblar a crise do ano passado e encerrou 2010 mantendo o posto de líder mundial, com 8,42 milhões de veículos vendidos. Cresceu 8% e superou por pouco a americana GM, que vendeu 8,39 milhões de unidades. Os números foram divulgados esta semana, em Detroit.