´Ozempic natural´, vapes e outras trends que ameaçam a saúde pública
Isabela Pimentel*
É natural, pode usar’. Quantas vezes não vemos posts e conteúdos assim em nossos feeds?
A recomendação de produtos ‘milagrosos’ por perfis de influenciadores em algumas redes sociais não é novidade, mas vem crescendo e fazendo o tema ganhar destaque nas ‘trends’, ou seja, assuntos que se tornam virais nas redes e plataformas sociais. E isso inclui desde fórmulas até os chamados cigarros eletrônicos, tão populares entre influenciadores jovens.
Leia mais...O preço das ações de uma empresa pode não ser tudo, mas para muitas organizações não há nada que possa vir em segundo lugar. Novas pesquisas mostram que a tomada de decisão, muitas vezes, não leva em conta ou subestima problemas ou eventuais ameaças à marca da organização, embora o impacto dessas ameaças possa repercutir na reputação e no valor de mercado.
Novo ano, velhos escândalos. Nem bem o ano começou, a mídia brasileira (sempre ela) não perdeu tempo. Denunciou favorecimentos na distribuição de verbas para minimizar os efeitos das enchentes, envolvendo o ministro da Integração Nacional. A guerra do trânsito continuou a matar, pilotada por motoristas alcoolizados, sempre impunes, fruto de uma legislação branda e de uma fiscalização deficiente.
Se o mundo viveu um dos anos mais marcantes, desde 1989, no Brasil não foi diferente. A estréia da primeira mulher na presidência da República trouxe a esperança de novos ares na política. Não demorou muito para se perceber a mudança do estilo de governar e até se comunicar. Mas práticas, métodos e pessoas em torno do governo eram os mesmos.
Um ano para ninguém botar defeito. 2011 conseguiu superar 1989 pelas profundas mudanças ocorridas no mundo. Verdadeiros muros de despotismo, privação da liberdade, corrupção e silêncio foram quebrados. Pelo menos em vários países árabes.
Fim do ano, mídia, governos e empresas fazem uma retrospectiva dos últimos 365 dias. Fatos marcantes nas áreas política, econômica, científica e nas artes são rememorados, principalmente aqueles que ficarão na história.
Ano passado, na época do Natal, publicamos um artigo sobre a transformação do Natal na festa do consumo. Nada mudou de lá para cá. Piorou. Em alguns países, como Portugal, surgiu um movimento “Não ao consumo desenfreado no Natal”. Até os consumidores cansaram dessa mercantilização da maior festa da Cristandade.