Para o sucesso de uma entrevista, a preparação é fundamental
Media Training se tornou uma competência fundamental para quem estiver num cargo de destaque ou precise se posicionar na mídia, promover o próprio negócio ou quando necessita dar explicações sobre eventual crise na organização, não importa se pública ou privada. Treinamento para a mídia é o tipo de habilidade que você carrega para o resto da vida, mesmo que você mude de empresa, como se tornou bastante comum, hoje. Você pode até não querer aparecer na imprensa, mas, dependendo da carreira, um dia você pode ser indicado para dar alguma explicação à mídia. Um profissional preparado para se relacionar com a imprensa ou outros stakeholders faz uma grande diferença, quando necessário.
Leia mais...A crise envolvendo o banco britânico HSBC, que estourou na semana passada, agora também arranha a mídia. Um jornalista do Daily Telegraph pediu demissão e acusou o jornal britânico conservador de ter censurado informações sobre o banco HSBC, com o objetivo de manter o importante anunciante. Em um artigo publicado nessa terça-feira (17) no site Opendemocracy.net, Peter Oborne explica seu gesto relatando vários episódios de censura de informações sobre o gigante bancário.
A filha do presidente da Korean Airlines foi condenada nesta semana a um ano de prisão, quando um Tribunal a considerou culpada por um incidente a bordo de um avião da empresa comandada pelo pai, em Nova York. Ela se irritou com o modo como lhe serviram nozes na primeira classe da companhia.
Que as crises são ameaças às empresas, aos governos, à reputação pessoal, todos sabemos. Mas as crises não necessariamente precisam destruir uma organização ou corroer o que resta de credibilidade numa marca. Quando ocorrem, até mesmo aquelas que poderiam surgir por acontecimentos inesperados, se bem administradas, podem acabar fortalecendo a organização.
A Grécia acaba de dar uma guinada à esquerda, cansada dos últimos anos de arrocho, desemprego, restrições de crédito e até fome. Sim. Reportagem do The Times, de Londres, publicada na semana passada, mostra como a crise econômica castigou um dos países mais charmosos do mundo, berço de uma cultura clássica milenar. Como cultura, história e paisagens paradisíacas não resolvem crise econômica e financeira, o povo grego, como sempre, se tornou vítima de governantes incompetentes, modelo econômico falido e gastos públicos exorbitantes.
Há dois anos ocorria a segunda maior tragédia nacional numa casa de espetáculos. A morte de 242 jovens, a maioria estudantes universitários, chocou o país e revelou como a vida humana é pouco valorizada quando se junta ganância empresarial, irresponsabilidade, omissão e incompetência do poder público para fazer cumprir a lei.
Quando uma organização enfrenta uma crise grave, como ocorre agora com a Petrobras, todos os holofotes parecem estar permanentemente voltados para ela. Mídia, concorrentes, fornecedores, delatores, empregados, inimigos, quem quer que seja, não lhe dão sossego. A empresa não sai das manchetes e todas as atividades passam pelo escrutínio público. Parece ser uma crise sem fim.