24 anos depois, atentado ao WTC ainda deixa vítimas fatais
A manchete do New York Post é chocante. "Número de socorristas e outros com câncer ligado ao 11 de setembro dispara para quase 50.000". Essas pessoas foram diagnosticadas com cânceres associados às toxinas liberadas nos ataques. O número de mortos pela doença (3.767 até agora) supera o de vítimas fatais daquele dia do atentado (2.996).
Sim. O jornal americano se refere aos sobreviventes, socorristas, voluntários ou feridos que tiveram contato com o pó tóxico da explosão, após incêndio e queda das torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. É o tipo de crise que não acaba, pelas consequências graves que perduram, durante anos.
Leia mais...Para o presidente da British Airways, Martin Broughton, as inspeções de segurança nos aeroportos da Inglaterra são completamente redundantes. Os passageiros são obrigados desnecessariamente a tirar os sapatos e laptops da bagagem, numa verificação sem sentido, disse.
Uma boa gestão recomenda a elaboração de planos de comunicação de crise como um dos pilares para instituir uma política de prevenção de crises na organização. Diferentes cenários de possíveis crises podem ser imaginados e, com base no plano de contingência, fazer parte do treinamento de prevenção. Mas as organizações e governos, ainda assim, poderão ser surpreendidos por situações insólitas, que nem o mais criativo especialista poderia imaginar.
Entre as premissas básicas da gestão de crises, sobressai o papel do líder, aquela figura que comanda as principais ações nos momentos conturbados da instituição. Não há como administrar bem as crises sem um líder. E não precisa, necessariamente, ser o principal executivo da empresa.
Numa época em que a reputação pode ir para o brejo em questão de minutos, celebridades, políticos e executivos estão cada vez mais preocupados em se apresentar bem na mídia. Alguns, mais corajosos, mas sem treinamento, enfrentam câmeras, jornalistas e coletivas no peito e na raça. Pagam para ver e se dão mal.
O caos aéreo gerado pela Gol nos últimos dias de férias dos brasileiros evidencia mais uma vez o descaso das empresas concessionárias e da administração do setor aéreo brasileiro. A Gol é apenas a ponta do iceberg de uma crise que não começou hoje.
