Catástrofes Naturais lideram a quantidade de crises desde 2023
Setembro chega ao fim com o Furacão Helene atingindo a Flórida, nos EUA, com ventos de 224 km/h e mais de 100 mortes. A tempestade deixou mais de 1 milhão de residências e empresas sem energia na Flórida e mais de 50 mil na Geórgia. Helene já é tido como o terceiro pior furacão dos últimos 50 anos nos EUA, atrás apenas do Katrina, em 2015 (que deixou 1,8 mil vítimas), e do Ian, em 2022 (com 150 vítimas). Chuvas intensas, há quase uma semana, no Rio Grande do Sul, depois da maior tragédia climática do estado, com 182 mortos e 2,4 milhões de pessoas afetadas em 478 municípios. E com o fim do inverno e início da primavera, o Brasil registrou o maior número de queimadas nas regiões Norte, Sudeste e Centro Oeste. Não é diferente em Portugal, na Grécia e em vários países da Europa Central. No Leste Europeu, vários países enfrentaram as piores enchentes em 30 anos, na segunda quinzena de setembro. O que está acontecendo com o clima no mundo?
Leia mais...Quando um ano chega ao fim, muitas empresas fazem balanços, reuniões de planejamento estratégico, analisam o que foi feito no exercício que se encerra e projetam o próximo ano. No Brasil, 2019 do ponto de vista da gestão, algumas organizações tiveram verdadeiros pesadelos. O ano iniciou com uma das maiores tragédias humanas, ambientais e materiais do país. Em 25 de janeiro, a Barragem da Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, em Brumadinho-MG, se rompeu, matando 255 pessoas e deixando 15 desaparecidos. No seu rastro, destruição de casas, plantações, animais, poluição de rios, córregos e tudo que estivesse no curso do rompimento.
A consultoria PricewaterhouseCoopers - PwC acaba de divulgar um abrangente e detalhado trabalho de pesquisa sobre crises corporativas, intitulado "Preparação para a crise como uma vantagem competitiva". A base da pesquisa, realizada em 2019, foram 4.500 cases de 2 mil empresas aproximadamente. Nessa primeira pesquisa de crise global da PwC, foram ouvidos 2.084 executivos seniores em organizações de todos os tamanhos, em 25 setores e em 43 países – 1.430 dos quais haviam passado pelo menos por uma crise nos últimos 5 anos, para um total de 4.515 crises analisadas no geral. Segundo o artigo, "o que descobrimos é uma mudança de jogo."
“Voar tornou-se mais mortal do que há anos e é difícil culpar apenas o malfadado 737 Max da Boeing Co. Os acidentes aéreos ocorreram com mais frequência em quase todas as regiões do mundo em 2018, com o número de mortos chegando a 523, a maior quantidade de vítimas fatais em quatro anos, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo-Iata." Ou seja, há uma potencial crise na aviação que, apesar dos avanços tecnológicos, precisa ser monitorada.
Cristiano Cecatto*
Envolvimento e atuação plena de conhecedores da área pode ser vital na prevenção e combate de situações de emergência. Desabamentos do edifício Palace II e da Ciclovia Tim Maia. Rio de Janeiro, 1998 e 2016. Incêndio da Boate Kiss. Rio G. do Sul, 2013. Rompimentos das barragens de Mariana e Brumadinho. Minas Gerais, 2015 e 2019. A lista de tragédias no Brasil tem nestes episódios apenas um início. Se uma pesquisa por outros casos for intensificada, a quantidade de ocorrências só vai aumentar e, com ela, surge uma característica comum para cada episódio: a ausência de um planejamento para a gestão de emergências.
"Não sou imparcial em relação à Europa e, como os milhares que marcharam ontem, não pretendo fingir o que não sou. Goste ou não, e eu gosto, sou europeu. Eu também sou britânico, britânico e europeu. Como muitos milhões em toda a Grã-Bretanha e Europa, o DNA da minha família é uma mistura muito interessante. Somos ingleses, belgas, alemães, franceses, holandeses, croatas, galeses, escoceses e romenos. Eu moro em um país onde a família real tem origem em literalmente dezenas de países europeus. Eles são tão europeus quanto qualquer um de nós e mais do que a maioria de nós."
Alguns autores no campo da comunicação estão desenvolvendo trabalhos para mostrar para as empresas como gerenciar “fake news”. Uma espécie de guia para cobrir informações falsas ou erradas, sem queimar a organização noticiosa ou os leitores.
É difícil acompanhar o fluxo crescente de relatórios e dados sobre notícias falsas, desinformação, conteúdo partidário e conhecimento de notícias. Isso vale para os jornalistas ou outros formadores de opinião, incluindo blogueiros e youtubers.