Problemas de gestão e ações judiciais lideraram as crises em 2024
Problemas de gestão lideraram as crises corporativas de 2024, no mundo, diz o Relatório Anual de crises do Institute for Crisis Management-ICM, dos Estados Unidos, liberado dia 30/06/25. Essas crises representaram 21,48% de todos os registros constantes na mídia no ano passado, que, segundo o Relatório, chegaram a 1 milhão 134 mil casos.
“Esta categoria voltou com força total no relatório deste ano, um número não visto desde 2018", diz o Relatório. Durante os anos de pandemia de 2020 a 2023, os erros de gestão não apareciam com alta incidência no levantamento anual do ICM, disfarçados ou minimizados pela gravidade dos efeitos da Covid-19. Um dos motivos pelo qual esse índice caiu na pandemia foi porque o ICM considerou a tragédia ocasionada pelo vírus da Covid-19 como ‘catástrofe’, o que elevou sensivelmente o percentual dessa crise.
Leia mais...Foi lançado em 8 de fevereiro o Observatório da Comunicação de Crise (OBCC), dispositivo inédito no país dedicado a reunir o conhecimento produzido no campo da Comunicação em torno da gestão de crises em organizações. Em um único site, o Observatório busca armazenar a produção sobre o tema nos mais diversos formatos, como artigos, capítulos de livros, entrevistas, teses e dissertações, além de filmes, séries, vídeos e documentários. Paralelamente, artigos de opinião e análises de casos sobre acontecimentos atuais também estarão presentes na plataforma.
“Com o início de 2023, o mundo vem enfrentando um conjunto de riscos que são considerados totalmente novos e misteriosamente familiares. Temos visto um retorno de riscos “mais antigos” – inflação, crises do custo de vida, guerras comerciais, saídas de capital de mercados emergentes, tumulto social generalizado, confrontos geopolíticos e o espectro de um conflito nuclear – que poucos líderes empresariais e formuladores de políticas públicas desta geração já vivenciaram.”
Há dez anos, o Brasil acordou com as cenas terríveis do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria-RS. Impossível mensurar o tamanho dessa tragédia em termos humanos, pelo número de vítimas, pela idade da maioria delas, pela forma irresponsável e pela sequência de erros e omissões que provocou o incêndio.
A primeira página da edição de 19 de janeiro do jornal ‘Folha de S. Paulo” estampou um foto de Lula arrumando a gravata e na frente aparece um vidro quebrado, com um furo, como se tivesse sido atingido por um tiro. A foto de Gabriela Biló “foi feita com múltipla exposição”, segundo registra o próprio jornal na legenda da ilustração. Ou seja, uma sobreposição de imagens resultou naquela ilustração.
As cenas de barbárie a que o Brasil assistiu em 8 de janeiro ficarão na história como dos episódios mais tristes e vergonhosos da crônica política do País. Não há registro, ao que se sabe, tanto no Império, quanto na Velha República de invasão ou depredação às sedes do Executivo, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional na forma como aconteceu neste domingo em Brasília. Nem após 1930, até nossos dias, apesar de todas as crises políticas que marcaram a história do País nesse período, por mais graves que fossem.
