Em crise existencial, universidades começam a enfrentar a ameaça do ChatGPT
O uso da IA – Inteligência Artificial na elaboração de trabalhos e pesquisas nas universidades é um tema que tem suscitado discussões e dúvidas no ambiente acadêmico e na gestão da educação. Ele coloca em xeque o modo de produção do material científico elaborado por alunos e professores, que pode ser produzido a partir de um robô, em questão de minutos. Como avaliar teses, dissertações ou projetos produzidos na era do ChatGPT? Como saber até onde o trabalho acadêmico tem o dedo do autor ou o clique do robô? O jornal britânico The Times, na edição de 24/05/25, aborda esse tema extremamente controverso, que já está na pauta de muitas universidades e centros de pesquisa em todo o mundo. O artigo provoca reflexão e um debate que em algum momento todas as instituições de ensino deverão fazer, inclusive no Brasil. Destacamos os principais tópicos do artigo.
João Paulo Forni*
Jair Bolsonaro alcançou o poder, entre outros motivos, com uma estratégia simples de campanha. Esquivava-se de detalhar temas controversos, porém absolutamente necessários à correção de rumos do país, como a reforma da previdência e as privatizações. Por outro lado, sobravam falas contrárias à corrupção – entendimento que beira a unanimidade do eleitorado – e enaltecimento a valores religiosos – que em um país de expressiva maioria cristã, serve para cativar parte considerável da população.

Francisco Viana*
Um conhecido e criativo publicitário escreveu no jornal Folha de São Paulo um sedutor artigo dizendo da imperativa necessidade do profissional de comunicação viajar e fazer networks. Claro, viajar é preciso para conhecer novas culturas. E os contatos são imprescindíveis para os projetos, vitais para a profissão de comunicador.
Nem bem o País conseguiu assimilar a tragédia de Brumadinho, incêndio no alojamento do CT do Flamengo, no Rio de Janeiro, tira a vida de 10 adolescentes, reféns de instalações de alto risco que não tinham licença para funcionar.
A triste rotina de acidentes graves que poderiam ser evitados se repetiu nesta sexta-feira, 8 de janeiro, no Rio de Janeiro. A morte de 10 adolescentes, entre 14 e 16 anos, é a crônica da crise anunciada. Eles dormiam em contêineres, adaptados para quartos. Cada cômodo tinha um aparelho de ar refrigerado. Confinados ali, quando o incêndio começou, quem acordou ainda teve alguma chance de se salvar. Mas já se admite que a maioria dos 10 garotos que morreram, nem chegaram a acordar, intoxicados por uma fumaça preta, altamente tóxica, emanada das paredes dos contêiners. A tragédia só não foi maior, porque muitos atletas foram dispensados e resolveram dormir em casa. Mesmo assim, 26 jovens estavam nos alojamentos no dia da tragédia.
O Brasil começou 2019 com uma das maiores crises corporativas dos últimos anos, com o rompimento da barragem de Brumadinho. O tamanho dessa crise ainda não foi dimensionado, mas apenas pelas perdas humanas, pode-se classificá-la como a maior tragédia do país, junto com o incêndio do Gran Circus Norte-Americano, em Niterói, em 1961, com mais de 500 mortos (70% crianças) e com o desastre dos deslizamentos no Rio de Janeiro, em 2011, que deixou mais de mil mortos.
O jornal britânico The Sunday Times publicou editorial, neste domingo, questionando o poder do Facebook e até que ponto os conteúdos da big rede estão contribuindo para aumentar a taxa de suicídio, principalmente de jovens, no Reino Unido. Não é de hoje que vários países da Europa estão de olho nos gigantes da Internet, além do Facebook, o Google e outras redes poderosas, não apenas pelo uso do conteúdo, que contém dados de milhões de pessoas, quanto pela forma de negócio.