Problemas de gestão e ações judiciais lideraram as crises em 2024
Problemas de gestão lideraram as crises corporativas de 2024, no mundo, diz o Relatório Anual de crises do Institute for Crisis Management-ICM, dos Estados Unidos, liberado há duas semanas. Essas crises representaram 21,48% de todos os registros constantes na mídia no ano passado, que, segundo o Relatório, chegaram a 1 milhão 134 mil casos. Segundo o documento, “Esta categoria voltou com força total no relatório deste ano, um número não visto desde 2018". Durante os anos de pandemia de 2020 a 2023, os erros de gestão não apareciam com alta incidência no levantamento anual do ICM, disfarçados ou minimizados pela gravidade dos efeitos da Covid-19. Um dos motivos pelo qual esse índice caiu na pandemia foi porque o ICM considerou a tragédia ocasionada pelo vírus da Covid-19 como ‘catástrofe’, o que elevou sensivelmente o percentual dessa crise. Neste ano, o Instituto desconsiderou classificar os casos de HIV na categoria anterior.”
A Rádio CBN-Brasília hoje pela manhã mediou um debate que teve origem no questionamento feito por pais de alunos de uma escola pública, que não autorizou um aluno de 12 anos voltar para casa sozinho, após as aulas, mesmo com autorização dos pais. Naturalmente os pais questionam essa decisão unilateral até porque, a partir do fim das aulas, a guarda da criança não pertence mais à escola, mas aos responsáveis. Quando se trata de creche ou dos primeiros anos do Ensino Fundamental, pelo menos até 10/11 anos, é compreensível que a escola tenha normas rígidas para liberar um aluno. Por segurança.
Cada vez mais as organizações, tanto privadas quanto públicas, se preparam para enfrentar crises corporativas. Fazem treinamento, discutem e simulam situações críticas, aprendem o que fazer na hora da crise. Mas nem sempre se preocupam em preparar os executivos e demais fontes da empresa para falar com a mídia. Dificilmente uma organização enfrenta uma crise grave sem que a mídia seja acionada e abra mão de ouvir a versão oficial.
"Um príncipe precisa ter o povo do seu lado do contrário não terá apoio nas adversidades." (Maquiavel, O Príncipe)
Francisco Viana*
O que você esperaria encontrar em uma biografia de Marcelo Odebrecht? Informações sobre suas relações com a Operação Lava Jato? Como ele idealizou o departamento de “propinas” da Odebrecht – o chamado Departamento de Operações Estruturadas – que entre 2006 e 2015 teria movimentado mais de 10 bilhões? Qual o seu papel no cartel das empreiteiras? Como se geraram os negócios ilícitos na Petrobras? Como foram corrompidos os políticos na América Latina e na África? Por que Marcelo dizia que tinha “pressa” em fazer da Odebrecht em empresa global e teria dita ao então presidente Lula, em reunião na presença do seu pai, Emílio, que os “ interesses político-partidários” travam os negócios do governo?
A história foi publicada na mídia britânica. Quando Simon Pearson entrou no mar com a filha, na Itália, na semana passada, ninguém poderia ter previsto a tragédia que ocorreria. O pai de 47 anos e sua filha de dez queriam apenas remar nas águas rasas da praia, em local que parecia seguro. O que eles não conseguiram ver foi a forte corrente do mar Adriático, que rapidamente os arrastou para longe da costa.
No fim de 2013, o varejista americano Target sofreu uma violação de dados dos clientes, por hackers, que, em última análise, custou à empresa quase US$ 300 milhões. No ano seguinte, outra empresa americana, a Home Depot, teve um prejuízo de mais de US$ 260 milhões com outra violação do sistema de informações dos clientes. Esses números servem para mostrar o custo excepcionalmente elevado que muitas vezes vem com violações na segurança de dados.
O grande volume de informações que circula nas redes sociais aliado à nossa limitada capacidade de absorvê-las pode explicar o motivo para a proliferação de boatos e notícias falsas nas plataformas virtuais. Essa é uma das conclusões de estudo publicado na revista online Nature Human Behavior nesta semana.