Catástrofes Naturais lideram a quantidade de crises desde 2023
Setembro chega ao fim com o Furacão Helene atingindo a Flórida, nos EUA, com ventos de 224 km/h e mais de 100 mortes. A tempestade deixou mais de 1 milhão de residências e empresas sem energia na Flórida e mais de 50 mil na Geórgia. Helene já é tido como o terceiro pior furacão dos últimos 50 anos nos EUA, atrás apenas do Katrina, em 2015 (que deixou 1,8 mil vítimas), e do Ian, em 2022 (com 150 vítimas). Chuvas intensas, há quase uma semana, no Rio Grande do Sul, depois da maior tragédia climática do estado, com 182 mortos e 2,4 milhões de pessoas afetadas em 478 municípios. E com o fim do inverno e início da primavera, o Brasil registrou o maior número de queimadas nas regiões Norte, Sudeste e Centro Oeste. Não é diferente em Portugal, na Grécia e em vários países da Europa Central. No Leste Europeu, vários países enfrentaram as piores enchentes em 30 anos, na segunda quinzena de setembro. O que está acontecendo com o clima no mundo?
Leia mais...Ano Novo, governo novo. No momento em que dezenas de políticos e executivos são convidados e se preparam para assumir cargos no novo governo, é bom prestar atenção nos contatos com a imprensa, com o Congresso, políticos ou até reuniões públicas para não falar bobagem. Muita gente nessa hora ficou com a carreira marcada por frases ou opiniões polêmicas que escaparam em momentos de cochilo com interlocutores.
“Segundos antes de um armistício formalmente terminar a Primeira Guerra Mundial, em 11 de novembro de 1918, o Pvt. Henry Nicholas Gunther, um soldado americano de Baltimore, montou uma carga final de um homem contra um ninho de metralhadora alemão, no nordeste da França.
O jornal britânico The Guardian resumiu bem o episódio de ontem que aconteceu durante entrevista de rotina do presidente Trump, na Casa Branca. ‘Foi um outro dia selvagem em Washington, quando Donald Trump e a Casa Branca se atacaram, durante explicações sobre os grandes contratempos eleitorais do presidente.” Basta o presidente não gostar de uma pergunta e ele desqualifica o entrevistador, defende-se com evasivas, transformando tudo numa simplória classificação de ”fake news”. Uma forma deselegante e esquiva de não responder a questões complicadas.
Em 5 de novembro de 2015, 40 bilhões de litros de lama escorregaram morro abaixo e invadiram um pequeno vilarejo chamado Bento Rodrigues, em Mariana-MG. O rompimento da barragem da mineradora Samarco, um joint venture da mineradora brasileira Vale e a anglo-australiana BHP Biliton se transformou na maior tragédia socioambiental do País e expôs um problema histórico, principalmente em Minas Gerais, que passa batido pela grande mídia e pelos órgãos fiscalizadores: o alto risco com que mineradoras tratam e armazenam os rejeitos de minério.
No último dia 20 de outubro, o jornal O Estado de S. Paulo publicou artigo de Mauro Rodrigues da Cunha, ex-conselheiro do Conselho de Administração da Petrobras. Por dois anos, de abril de 2013 a abril de 2015, o sr. Cunha foi testemunha, portanto, da transição da Petrobras de um período de sucesso para o início do caos, já que a partir de abril de 2014 a empresa mergulhou num processo de turbulência e denúncias sem precedentes, que culminou certamente na maior crise da história da estatal.
“Os meios de comunicação no mundo ocidental continuam dominados por jornais, revistas e emissoras de TV e rádio, ainda conhecidas como mainstream (mídia tradicional). A prova mais expressiva de seu continuado reinado sobre a opinião pública está na figura do presidente dos EUA, Donald Trump, cujos repetidos ataques a publicações (que ele chama de) “fracassadas” como os jornais The New York Times e o Washington Post, como “inimigos do povo” são um tributo a seu poder continuado.” Quem afirma é o comentarista político John Lloyd*, em artigo publicado pela agência de notícias Reuters, no último dia 19.