
Gestão de Crises tem um Glossário em e-book
O Observatório Brasileiro de Comunicação e Crise (OBCC) – criado há dois anos na Universidade Federal de Santa Maria – acaba de lançar em e-book o “Glossário de Crise: uma perspectiva comunicacional”. Trata-se de um trabalho construído pela colaboração coletiva de dezenas de pesquisadores, professores e profissionais de mercado, de seis países, principalmente da área de comunicação institucional.
Semana passada, em S. Paulo, uma mãe esqueceu a filha de cinco meses no carro, às 9h da manhã, quando estacionou para trabalhar. Lembrou somente às 15h, quando saiu do trabalho para buscá-la na creche. A criança não resistiu à falta de ar e ao calor e foi encontrada morta.
Guerras, tragédia, batalha no Congresso e crise econômica submetem o Presidente Obama à prova todos os dias. Num período conturbado da história dos EUA, governar se transforma em saber lidar com crises quase diárias. O que significa conviver com crises?
A crise atingiu a imprensa brasileira. A circulação ds grandes jornais caiu 6% no primeiro semestre, em relação a 2008. As maiores perdas foram dos jornais O Dia (-24%), Extra, Jornal da Tarde e O Estado de S. Paulo (-17%). Diário de S. Paulo (-11%), Diário Gaúcho e Meia Hora (-9%), O Globo (-8%), Folha de S. Paulo (-7%) e Super Notícia (-4%) também registraram perdas.
A pesada multa anunciada pelo ministério da Justiça às empresas telefônicas Oi e Claro é a o ápice de uma crise anunciada desde quando essas empresas chegaram ao Brasil. As duas, junto com a Telefônica, são apenas o lado mais visível do que acontece com todas: desrespeito total ao consumidor, às leis e às autoridades.
Quem pensa que só as fontes precisam gerenciar crises na relação com a mídia, está enganado. O tablóide britânico News of the World enfrenta uma crise de credibilidade, ao ser acusado pelo concorrente The Guardian, na semana passada, de ter grampeado ilegalmente centenas de celebridades e políticos para ter acesso a informações pessoais, entre eles a modelo Ellen Mcpherson. Ao mesmo tempo suscita questionamentos sobre a ética jornalística em buscar o furo a qualquer preço.
Era o que faltava para apimentar ainda mais o clima de crise do Congresso Nacional. O jornal O Estado de S. Paulo divulgou quinta-feira (9) que a Fundação José Sarney, do Maranhão, é suspeita de desviar R$ 1,3 milhão para empresas fantasmas e outras da família do Senador.









