No Reino Unido, jornalismo online ultrapassa TV pela primeira vez na história
TV pelo online na terra da BBC
Segundo relatório divulgado pelo site de comunicação Mediatalks, a audiência de jornalismo pelos britânicos teve uma inflexão histórica nos hábitos de consumo de mídia. ''A edição do novo relatório anual produzido pelo Ofcom (The Office of Communications), órgão britânico regulador de comunicações, constatou pela primeira vez, desde que o acompanhamento passou a ser feito, que mais pessoas se informam pela internet do que pela TV, um resultado que impressiona em um país que durante décadas teve seu jornalismo dominado pela emissora pública BBC.’’ O artigo, de autoria de Luciana Gurgel*, mostra uma tendência mundial de grandes alterações que estão ocorndo no mundo, na forma como as pessoas acompanham notícias. Incluindo o Brasil.
Leia mais...O WikiLeaks foi o primeiro a quebrar o encanto dos segredos bem guardados, revelando documentos secretos que os governos não gostariam se tornassem públicos. Vídeos de soldados americanos atirando em civis desarmados no Iraque, até segredos mantidos em documentos oficiais das chancelarias da América Latina. Pensava-se que nada poderia ser mais invasivo. Até aparecer Edward Snowden.
Passado o torpor do ataque do grupo terrorista AL-Shabaab, metralhando inocentes no shopping Westgate em Nairóbi, o mundo todo se pergunta como tudo aconteceu. Dez dias depois, não havia muitas respostas. Existe sim uma série de perguntas que nem a população, nem as autoridades conseguem responder.
A revista britânica The Economist novamente escolheu o Brasil como tema de capa desta semana. Mas, ao contrário de 2009, quando a capa anunciava “Brazil takes off” (O Brasil decolou), com a imagem do Cristo Redentor em forma de foguete, prestes a decolar, agora a revista foi implacável. “Has Brazil blown it” (O Brasil estragou tudo?). A resposta vem numa reportagem de 14 páginas, da jornalista Helen Joyce, bastante crítica à política econômica atual.
No ano passado, cerca de 33 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a deixar suas casas devido a desastres naturais. De acordo com dados divulgados pelo Conselho Norueguês para os Refugiados, estima-se que 98% deles foram atingidos por fenômenos relacionados ao clima.
15 de setembro de 2008. Ninguém, pelo menos do mundo financeiro, esquece essa data. No calendário gregoriano sinaliza a quebra do banco americano Lehman Brothers. Mas tem outros significados. Simboliza o sinal para o mundo de uma crise grave que vinha amadurecendo e se agravou a partir daquele mês. Essa concordata acabou disparando a sirene que anunciava uma crise de uma dimensão verdadeiramente global.
Francisco Viana
Por muito que se deseje imaginar o contrário, os tempos de crise vieram para ficar. E, por mais que se tente prevenir, todas as empresas, cedo ou tarde, vivenciarão uma crise. A questão não é, portanto, se manter a margem das crises, mas como se poderá geri-las e superar seus muitos impactos negativos. Ou, na pior das hipóteses, estar preparado. Se as crises não ocorrem, ótimo.