Em crise existencial, universidades começam a enfrentar a ameaça do ChatGPT
O uso da IA – Inteligência Artificial na elaboração de trabalhos e pesquisas nas universidades é um tema que tem suscitado discussões e dúvidas no ambiente acadêmico e na gestão da educação. Ele coloca em xeque o modo de produção do material científico elaborado por alunos e professores, que pode ser produzido a partir de um robô, em questão de minutos. Como avaliar teses, dissertações ou projetos produzidos na era do ChatGPT? Como saber até onde o trabalho acadêmico tem o dedo do autor ou o clique do robô? O jornal britânico The Times, na edição de 24/05/25, aborda esse tema extremamente controverso, que já está na pauta de muitas universidades e centros de pesquisa em todo o mundo. O artigo provoca reflexão e um debate que em algum momento todas as instituições de ensino deverão fazer, inclusive no Brasil. Destacamos os principais tópicos do artigo.
“Há uma história em quadrinhos que está pendurada no meu escritório. A piada diz: "Se no início você não conseguir, culpe a mídia?!" Assim a especialista americana em gestão de crises, Karen Friedman*, inicia artigo publicado na sua página na internet, em que analisa, afinal, qual o principal problema da empresa numa crise.
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, ofereceu um contrito pedido de desculpas em rede nacional, nesta segunda-feira, a propósito do naufrágio ocorrido em 16 abril, com um Ferry Boat, que vitimou 286 pessoas, com 18 ainda desaparecidas. Somente 172 pessoas foram resgatadas com vida. A maioria das vítimas eram estudantes adolescentes de uma escola de Incheon, no noroeste do país, em viagem de férias.
“O que assistimos nas últimas duas décadas é uma espécie de regressão a esse período de autêntica barbárie” (Elísio Estanque, sociólogo português).
Editoriais, artigos, análises, redes sociais repercutiram nos últimos dias a violência que toma conta do país. Pais não defendem os filhos. Ao contrário, são os carrascos. Filhos atacam pais e avós em surtos psicóticos. Alunos matam professores. Manifestantes vão às passeatas e soltam rojões fatais. E a população, insuflada pelas redes sociais, resolve fazer Justiça com as próprias mãos. Afinal, para onde vamos?
Metade (48%) dos municípios do país não têm nenhum instrumento de gestão de risco ou prevenção de desastres naturais. Quase um terço dos municípios sofreu enchentes nos últimos cinco anos. Um percentual ainda maior - 40% - foi vítima de alagamentos nesse período. A gestão dessa crise, portanto, é reativa. Na hora em que ocorre, população, governos saem correndo para tentar contê-la. Tudo errado.
A ação ousada de um adolescente, nos Estados Unidos, levantou um questionamento sério sobre a segurança dos aeroportos daquele país. Os brasileiros estão acostumados com a paranoia americana por segurança em viagens aéreas. A começar por aquela pergunta idiota, antes do embarque no Brasil, em voos internacionais, se foi você que arrumou a própria bagagem.
O Brasil se prepara para receber milhões de turistas domésticos e estrangeiros nos próximos anos. Apesar dos alertas e das promessas, a falta de profissionalismo, respeito e atenção ao turista continuam às vésperas dos dois maiores eventos esportivos do planeta. O foco, no caso é a Bahia, estado famoso exatamente pelo produto mais conhecido, o turismo.