40 anos depois, maior crime industrial da história continua impune
Neste 3 de dezembro completou 40 anos o pior desastre industrial do mundo: o vazamento de gás ocorrido na noite entre 2 e 3 de dezembro de 1984 na fábrica de pesticidas Union Carbide, em Bhopal, na Índia. A planta industrial era uma unidade asiática da multinacional americana Union Carbide.
Leia mais...“O sociólogo americano Jeremy Rifkin, que se define como ativista em favor de uma transformação radical do sistema baseado em petróleo e outros combustíveis fósseis, passou décadas exigindo uma mudança da sociedade industrial para modelos mais sustentáveis. Rifkin é consultor de governos e empresas em todo o mundo.” O sociólogo concedeu entrevista a Juan M. Zafra, para a Revista Telos, de Fundación Telefónica, reproduzida também pela BBC (Mundo). A conversa foi iniciada em dezembro de 2019, e só foi terminar em 9 de abril, quando a Europa estava no auge da crise do coronavírus e os Estados Unidos ainda não tinham muitos casos do vírus. A íntegra foi publicada em 21 de abril de 2020.
Depois de quatro meses em que a história do mundo está sendo revista, quando a China deu o alarme de uma pandemia sem precedentes nos anais da OMS, as empresas começam a pensar como será o "novo normal", como se batizou o que no passado chamávamos de "day after" da III Guerra Mundial, se tivesse ocorrido. Muitos países, incluindo o Brasil, ainda estão no auge da pandemia, registrando, alguns deles, mais de 500, 600 mortos por dia. Outros, já começam a liberar escolas e segmentos do comércio e da indústria. Mas será que o mundo está preparado para voltar às ruas e continuar a vida como antes? Essas e outras reflexões surgiram hoje na "Live" promovida pela Santa Fé Ideias Comunicação, suscitando várias premissas que selecionamos, quando fizemos a pesquisa sobre o tema da "Live". São apenas inputs que pretendem estimular a continuação da pesquisa sobre o tema.
“Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das mais altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada, com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino.” (Juscelino Kubitschek)
“Brasília é a manifestação inequívoca de fé na capacidade realizadora dos brasileiros, triunfo de espírito pioneiro, prova de confiança na grandeza deste país, ruptura completa com a rotina e o compromisso.” (Juscelino Kubitschek)
“Deixemos entregues ao esquecimento e ao juízo da história os que não compreenderam e não amaram esta obra.” (Juscelino Kubitschek)
Foto feita da Estação Espacial Internacional pelo astronauta russo Sergey Ryazanskiy, em 2017.
Como foi possível a ciência, que possibilitou ao homem pousar na Lua, colocou satélites no espaço, que permitem saber exatamente onde você está, faz aviões e carros praticamente andarem sozinhos, consegue produzir o clone de uma ovelha, faz cirurgias num feto, ainda no útero da mulher, fabrica robôs quase inteligentes e tantos avanços, que seria enfadonho enumerar, ser colhida de surpresa por um vírus que, segundo consta, nasceu num mercado de carnes em Wuhan, na China? E, pasmem, esse vírus põe o mundo todo, governantes, líderes políticos, médicos, pesquisadores, estrategistas e economistas, todos de joelhos. O médico e editor da revista científica The Lancet publicou artigo no jornal britânico The Guardian, respondendo, de certo modo, a essa pergunta: O coronavírus é a maior falha de política científica global em uma geração. Não temos dúvidas.
Depoimento da ministra das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Kang Kyung-wha, dá uma ideia de como o país conseguiu enfrentar o coronavírus, com baixa taxa de letalidade e sem prejudicar a economia. O depoimento foi publicado no site do World Economic Forum*, em 31 de março último.
Apesar de um aumento repentino de infecções, a Coreia do Sul agora está vencendo a luta contra o coronavírus COVID-19. As regiões compartilharam médicos e abriram seus hospitais para outros pacientes. Os testes estão no centro da estratégia de combate ao coronavírus do país.
O colunista de opinião do The New York Times, Charles M. Blow, publicou hoje em alguns jornais um artigo instigador sobre o “distanciamento social”, em função da pandemia do coronavírus, que está constrangendo cerca de 3 bilhões e meio de pessoas no mundo a ficarem retidas em suas casas, longe do trabalho, das diversões, de parentes e amigos. O artigo levanta uma questão muito pertinente, porque parece fácil determinar que as pessoas se protejam do vírus, fiquem em casa, não se locomovam para o trabalho, coisas assim. Mas milhões de outras no mundo não podem aderir a esse privilegiado resguardo, porque não têm condições. Para elas, a escolha não existe. Se ficarem em casa, simplesmente não têm renda. E em poucos dias, não terão alimentos.