A medicina no Brasil em estado de crise
Pode ser apenas uma impressão. Ou uma percepção que acaba formando o que chamamos de reputação. Mas a quantidade de erros médicos em clínicas e hospitais; as queixas de pacientes que não conseguem atendimento no SUS ou pelo próprio plano de saúde para cirurgias; a série de denúncias contra profissionais que se passam por médicos, apenas porque fizeram um curso de curta duração e já saem clinicando; assédios e até estupros cometidos por profissionais da área, tudo isso mostra que a saúde no Brasil, particularmente em relação aos médicos, está bem doente.
Leia mais...A reputação da tradicional rede de comunicação britânica BBC está definitivamente arranhada. O bullying na BBC é uma prática "sistêmica" e "institucional", de acordo com dirigentes sindicais. Eles descreveram os testemunhos de tratamento injusto sofrido por alguns membros da equipe da Rede como "de chorar".
Compromisso social, romper paradigmas, buscando um novo protocolo nas relações com clientes, empregados, acionistas e sociedade, diante da nova realidade das mídias sociais; estratégia de negócios integrada à da comunicação; inovação, o que significa ruptura com a burocracia, o conservadorismo para gerar um ciclo virtuoso de criatividade; foco mais nas pessoas e menos na parafernália tecnológica. Estes pressupostos emergiram do Congresso Mega Brasil de Comunicação 2013 , realizado em S. Paulo na semana passada.
Um dos temas pouco discutidos quando se fala em gestão de crises é o da importância da liderança. Fala-se muito em estratégias, prevenção, ações de contenção, mas o papel do líder quase não aparece. Afinal, dá para gerenciar uma crise isolado?
No site Steelhenge Crisis Thinking, a consultora Katie Collison, alerta para um outro fator ligado à liderança. Quando a crise chega, diz ela, “há aqueles cuja reação imediata é querer ficar sozinhos e lutar por seus próprios meios. No entanto, as respostas a crises mais bem sucedidas são aquelas realizadas por uma equipe pré-estabelecida e bem treinada em gestão de crises, não um ou dois indivíduos.”
O editor do jornal americano New York Post, Col Allan, publicou carta se desculpando dos equívocos do jornal, no auge da caçada da polícia americana aos suspeitos pelo atentado em Boston. O jornal, pertencente ao grupo de comunicação do magnata Rupert Murdoch, publicou na primeira página foto de dois espectadores, próximos à linha de chegada da maratona de Boston, sob a manchete “os homens da bolsa”.
Por mais que as grandes potências, alvos preferenciais de ataques terroristas, aprimorem os serviços de segurança, espionagem e repressão, não há como garantir segurança absoluta aos cidadãos. Os fanáticos, radicais de direita, de esquerda ou religiosos – atacam de surpresa, de forma covarde.
O tempora! O Mores! Diria o orador romano Cícero. O tempo da inocência nas escolhinhas do interior realmente acabou. Na pequena cidade de Ozark, Missouri (EUA), com menos de 20 mil habitantes, os professores da Fairview School foram autorizados a portar armas com o objetivo de defender os alunos de eventuais ataques.