
Feminicídio bate recorde no Brasil, diz estudo
Na sequência das análises das crises que marcam este fim de ano no Brasil, o terceiro tema aborda uma triste chaga brasileira, que precisa de forma urgente ser combatida: o feminicídio. Em 2024, o Brasil atingiu o maior número de feminicídios desde o início da tipificação do crime, em 2015, apontou o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. No total, 1.492 mulheres foram vítimas, o que representa média de quatro mortes por dia. Ao longo do último ano, cerca de 37,5% das mulheres brasileiras foram vítimas de algum tipo de violência, percentual que, projetado em números, corresponde a um contingente de 21,4 milhões de pessoas. Os dados são da quinta edição da pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, realizada pelo Datafolha a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
A Petrobras conseguiu dar uma respirada, após meses na UTI. A divulgação do balanço, ontem, se dá algum fôlego à companhia, expõe uma das maiores crises e os prejuízos financeiros e reputacionais provocados pela incompetência, má gestão e irresponsabilidade administrativa na maior empresa brasileira por pessoas que deveriam estar lá para preservá-la, torná-la mais forte e mantê-la como uma das forças da economia brasileira.
O mundo assiste estarrecido há pelo menos um ano duas crises mundiais, sem que a ONU, a União Europeia e outros organismos internacionais consigam pelo menos amenizar, para não dizer resolver. Entre as várias crises que ocorrem hoje em muitos países, duas passaram a chamar mais a atenção.
Exatamente um ano depois de uma das maiores tragédias da Coreia do Sul em tempos de paz, a rotina dos barcos e navios que partem dos portos em direção a cidades e ilhas mudou completamente. Estivadores preparam um ferryboat para uma viagem de quatro horas e meia para Mokpo, no sudoeste do país, e fazem a checagem da carga nos porões do navio. Caminhões são amarrados no convés e a tripulação entregou às autoridades portuárias o atestado de peso da carga.
O país assiste há duas semanas a um debate tão pobre quanto inútil para ajudá-lo a encontrar caminhos que o levem a vencer a crise. A questão que não deixa a presidente da República dormir, mantém Renan Calheiros amuado e mexe com os brios do PMDB é a nomeação do ex-deputado, candidato derrotado ao governo do Rio G.do Norte, Henrique Alves, para o Ministério do Turismo. Quanta energia e papel inúteis têm-se gastado nesse debate que não deveria passar de uma nota de pé de página nos jornais.
O Rio de Janeiro destacou-se nos últimos anos no noticiário nacional sobre segurança com a implantação das Unidades de Polícia Pacificadoras – UPPs, o cartão de visitas do secretário de segurança do Rio, José Beltrame. Elas também foram bandeira eleitoral de Sérgio Cabral, durante dois mandatos. E ainda elegeu o sucessor, apesar das graves crises de governo e de reputação pessoal que enfrentou no segundo mandato, a ponto de esse desgaste tê-lo alijado de cargos ou disputas eleitorais.
Saiu mais uma pesquisa sobre a credibilidade e avaliação do atual governo. E o que já era ruim, ficou pior. De acordo com o Ibope, somente 12% dos brasileiros aprovam o governo Dilma. Talvez seja a parcela que, por falta de informação, ainda não percebeu o tamanho do buraco em que o país se encontra. Ou faz parte daquela parcela de torcedores que, mesmo com o time caindo, acredita que ele vai se safar. Para 64% dos brasileiros, a gestão é ruim ou péssima. E o percentual dos que não confiam no governo Dilma foi de 24% para 74% dos brasileiros.









