Por que precisamos de um plano, ao fazer gestão de crises
A sucessão de crises dos últimos 60 dias, no Brasil e no mundo, colocou em evidência um tema sempre presente, mas lembrado somente na hora em que o pior acontece. O preparo, a equipe e o plano para enfrentar situações de crises graves. Em geral, a organização ou o governo se apressam em informar que ‘está formando um gabinete de crise’, diante da tragédia ou do acidente, como se essa fosse a panaceia para resolver todos os problemas negativos que afetam as instituições e empresas nos dias atuais.


Existem várias pesquisas ou "ranking" que classificam os dez melhores jornais do mundo ou os maiores jornais do mundo. Elas podem variar um, dois ou até três títulos, mas há uma unanimidade quanto aos melhores, constituindo-se quase uma obrigação do cidadão bem informado ler ou ter um contato, pelo menos com um deles, diariamente.

Pesquisa encomendada pelo Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) aponta que 34% dos universitários da região metropolitana de São Paulo não lêem com freqüência, 18% não gostam de ler e 16% lêem apenas de vez em quando.
A crise por que passa a aviação brasileira já passou do ponto que se poderia chamar de administrável. Ela demonstrou, ao longo de nove meses, além da incompetência para dar um pouco de ordem ao caos criado após o acidente da Gol, uma incapacidade para administrar a crise com um mínimo de organização.