Tragédia no Rio Grande do Sul poderia ser evitada?
A tragédia que arrasa o Rio Grande do Sul, desde o início do mês, o maior desastre natural no estado na história, com o transbordamento de vários rios em boa parte da região central do território gaúcho, incluindo a capital, não tem precedentes no País. Até agora, o maior desastre por fenômenos climáticos, no Brasil, ocorreu no estado do Rio, em janeiro de 2011, quando fortes chuvas provocaram enchentes e deslizamentos em sete municípios. A tragédia resultou em cerca de 900 mortes e mais de 100 desaparecidos. Sem dúvida, até então, a maior catástrofe climática e geotécnica do país.
Leia mais...Se até hoje o Haiti não conseguiu se recuperar do terremoto, de 2010, que atingiu o país mais pobre da América, e matou entre 200 a 250 mil pessoas, o furacão Matthew, que chegou ontem ao país e ameaça também várias regiões dos Estados Unidos, pioram a situação de calamidade. Até a tarde desta sexta-feira, 842 mortos foram registrados no Haiti e muitas regiões ficaram isoladas; talvez nunca se saiba o número exato de vítimas, porque o acesso está totalmente bloqueado. Com isso, o Matthew já se tornou a pior tragédia daquele país, após o terremoto.
Estranho país o Brasil. De certo modo vivemos uma rotina do faz de conta. Os governos fazem de conta que governam, e nós fingimos que acreditamos. Professores e alunos em greve fazem de conta que ensinam e estudam; os recursos do MEC escoam, mas o Brasil cai no ranking mundial do Pisa* e da competitivade internacional. As empresas fazem de conta que "gostam" dos clientes e "resolvem todos os problemas" e eles fingem que acreditam. Se não, vejamos fatos estranhos ocorridos nas últimas semanas que escancaram a dificuldade de o País sair da crise.
Desde 2008, temos a sensação de que o mundo vive numa instabilidade constante, parecendo estar condenado a viver em crise permanente. Ou foi a partir de setembro de 2001, quando tudo começou? Mais do que um "estado de crise", o que parece ocorrer hoje é o divórcio entre poder e política, abalando as instituições e levando o Estado a perder a capacidade de responder às demandas da população. Há um inconformismo generalizado. Para os estudiosos, "sinal de mudança profunda que envolve o sistema social e econômico e que terá efeitos de longa duração".
Vivemos um momento de grande instabilidade nas relações internacionais, mas que vai além de movimentos sociais de contestação ou guerras, muitas sustentadas por ativismo religioso, interesse econômico ou disputas políticas e ideológicas. A crise enfrentada pelas sociedades ocidentais decorre de uma série de transformações mais profundas sobre as quais cientistas sociais têm se debruçado para tentar ententer e apontar caminhos.
Nos últimos dias, aumentaram as críticas ao governo sobre a dificuldade de se comunicar, evidenciada nas declarações precipitadas e até controversas de vários interlocutores sobre os maiores desafios do momento para tirar o país da crise: reformas trabalhista, previdenciária e política; o ajuste fiscal e o aumento de servidores públicos.
O atentado ao World Trade Center (WTC), em Nova York, completa 15 anos neste 11 de setembro. Foi o maior ataque sofrido pelos Estados Unidos em solo pátrio, superando em número de vítimas o célebre bombardeio japonês a Pearl Harbour, que matou 2.403 americanos, em 1941, estopim para a entrada dos EUA na II Guerra Mundial. No WTC houve 2.996 vítimas fatais e mais de 6 mil feridos. Passados 15 anos, muitas perguntas sobre o atentado continuam sem respostas, principalmente as que buscam entender como os EUA, tão preparado para ataques externos desde a Guerra Fria, permitiu que 19 terroristas se apossassem de quatro aviões e cometessem os atentados, sem qualquer tipo de reação.
Hoje mais do que nunca, a linha entre marketing e gestão da reputação é muito tênue. Se você quer se destacar como um perito em ambos os lados dessa linha, você tem que saber como a reputação afeta a área de vendas e vice-versa. A inspiração para a gestão de crises pode ser resumida nesta citação da consultora de gestão e especialista em comunicação, a americana Karen Leland, quando diz, "Goste ou não, o CEO de hoje tem sido pré-moldado no papel de embaixador da marca principal da sua empresa."