Problemas de gestão e ações judiciais lideraram as crises em 2024
Problemas de gestão lideraram as crises corporativas de 2024, no mundo, diz o Relatório Anual de crises do Institute for Crisis Management-ICM, dos Estados Unidos, liberado dia 30/06/25. Essas crises representaram 21,48% de todos os registros constantes na mídia no ano passado, que, segundo o Relatório, chegaram a 1 milhão 134 mil casos.
“Esta categoria voltou com força total no relatório deste ano, um número não visto desde 2018", diz o Relatório. Durante os anos de pandemia de 2020 a 2023, os erros de gestão não apareciam com alta incidência no levantamento anual do ICM, disfarçados ou minimizados pela gravidade dos efeitos da Covid-19. Um dos motivos pelo qual esse índice caiu na pandemia foi porque o ICM considerou a tragédia ocasionada pelo vírus da Covid-19 como ‘catástrofe’, o que elevou sensivelmente o percentual dessa crise.
Leia mais...O erro humano é um dos principais fatores que contribuem para a maioria das violações de segurança cibernética no mundo. Em vários casos, o erro humano permitiu que hackers acessassem dados confidenciais e canais criptografados de uma organização. De acordo com o Relatório do Índice de Inteligência de Segurança Cibernética da IBM, 95% das violações de segurança cibernética são causadas principalmente por erro humano. Além disso, o Relatório de Custo de uma Violação de Dados 2020 da IBM afirma que o custo médio de violações de segurança cibernética causadas por erro humano foi de US$ 3,33 milhões.
Duas grandes marcas internacionais. Dois gigantes do “fast-food”. Mas escorregaram, ao deixar o marketing atropelar os fatos. A área operacional deveria ter mais cuidado para não parecer que a estratégia foi concebida para enganar o consumidor. Molho de picanha, não é igual à picanha. Whopper Costela não é a mesma coisa que sanduíche com molho de costela. E os consumidores não são bobos. Perceberam que estavam sendo enganados. Eles estão cada vez mais atentos a essas ‘armadilhas’ publicitárias.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensy conseguiu em 60 dias, após a invasão do seu país, aglutinar a admiração da opinião pública, o apoio de líderes ocidentais, dos Estados Unidos à Alemanha, incluindo aqueles de tendência tanto à esquerda quanto à direita, numa dimensão que não ocorria no mundo, desde a II Guerra Mundial. Conseguiu até mesmo balançar a neutralidade da Suécia e da Finlândia, países que resistiram aos assédios do nazismo e às investidas autoritárias do período comunista da União Soviética. De um humorista de televisão, Zelensky pode sair dessa guerra, ainda que derrotado, como um dos líderes jovens que despontam no contexto de uma catástrofe. O humorista amadurece como estadista, num cenário que seria muito difícil de administrar para qualquer governante do mundo.
"Dois anos após uma pandemia que correu mundo, os pesquisados veem os cientistas como membros mais confiáveis da sociedade – por três quartos das pessoas – enquanto os líderes governamentais são os menos confiáveis. Faz pouco mais de um mês desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, uma guerra moderna em larga escala que está sendo transmitida ao vivo, minuto a minuto, batalha por batalha, morte por morte, para o mundo. Nesse curto espaço de tempo, o conflito possivelmente se tornou a guerra mais documentada da história humana e é, talvez, o maior exemplo de técnicas de guerra de informação usadas online e por outros meios de comunicação que o mundo já viu. Um mês após a invasão, os militares ucranianos tiveram um desempenho melhor do que o esperado, sobrevivendo ao empurrão inicial russo. Uma segunda fase, mais estática, parece ter começado, como observado pelo Institute of the Study of War, “uma condição na guerra em que cada lado conduz operações ofensivas que não alteram fundamentalmente a situação”.
Dois anos de pandemia e uma guerra para fechar um ciclo de atraso da civilização. A maior migração de pessoas sem destino certo, desde a II Guerra Mundial. O que propiciou teorias absurdas, um certo messianismo barato, aliado a um cenário de incertezas. É surpreendente admitir. Mas o mundo não estava preparado para o golpe do Coronavírus. Nem os países ditos adiantados. Foi como se uma tempestade tivesse iniciado em 2020 e continuasse um ano depois. Como não estava preparado para uma guerra. Às vésperas da decisão surpreendente e absurda de Putin, de invadir a Ucrânia, muitos analistas e até governantes experientes negavam ou duvidavam que o fato realmente ia se efetivar.
Desde a última terça-feira, dia 15, Petrópolis, a cidade imperial, na serra fluminense, parece um local que sofreu um bombardeio. A intensidade e a força das chuvas que caíram sobre a região causou a maior tragédia em número de mortos da cidade. Até esta 4ª feira, 23, o município contabilizava 231 mortos, superando a maior tragédia da cidade, em 1988, como 171 vítimas fatais. Além de cinco pessoas desaparecidas. (3)