Problemas de gestão e ações judiciais lideraram as crises em 2024
Problemas de gestão lideraram as crises corporativas de 2024, no mundo, diz o Relatório Anual de crises do Institute for Crisis Management-ICM, dos Estados Unidos, liberado há duas semanas. Essas crises representaram 21,48% de todos os registros constantes na mídia no ano passado, que, segundo o Relatório, chegaram a 1 milhão 134 mil casos. Segundo o documento, “Esta categoria voltou com força total no relatório deste ano, um número não visto desde 2018". Durante os anos de pandemia de 2020 a 2023, os erros de gestão não apareciam com alta incidência no levantamento anual do ICM, disfarçados ou minimizados pela gravidade dos efeitos da Covid-19. Um dos motivos pelo qual esse índice caiu na pandemia foi porque o ICM considerou a tragédia ocasionada pelo vírus da Covid-19 como ‘catástrofe’, o que elevou sensivelmente o percentual dessa crise. Neste ano, o Instituto desconsiderou classificar os casos de HIV na categoria anterior.”
Passado o impacto da primeira semana da morte de Steve Jobs, o mundo começa a pensar como será daqui para frente, sem a presença do gênio inventivo, do criador do iMac e tantas outras inovações tecnológicas. Consagrado pela mídia, após a morte, como um dos mais visionários criadores do século, ele tinha sempre um olhar para o futuro e desdenhava a mídia tradicional.
Duas crises mal administradas nas últimas semanas. A contaminação de embalagens do Toddynho, com detergente, na fábrica da PepsiCo, que afetou consumidores no Rio G. do Sul. E um shopping com risco de explosão, em cima de um antigo lixão, em S.Paulo. São crises improváveis, mas acontecem. E como as organizações enfrentaram essas crises?
"É como quando morreu John Lennon, JFK (John F. Kennedy)... Não consigo pensar em mais nada". (Steve Wozniak, co-fundador da Apple).
"Para aqueles de nós sortudos o suficiente para trabalhar com ele, foi uma honra insanamente enorme. Eu vou sentir imensa falta de Steve". (Bill Gates)
“O processo de planejamento é o cinto de segurança, a gaiola de arame, o capacete e a jaqueta da área de relações públicas; crucial para o sucesso, o planejamento não deve ser negligenciado e isso faz a diferença entre a vida e a morte de negócios, quando o sangue atinge o chão”.
Surpreendente e chocante a tragédia que se abateu sobre duas famílias de S. Caetano do Sul, na última quinta-feira. Um aluno de dez anos entra armado na escola. Na frente de 25 colegas, invade a sala e sem dizer nada atira na professora, atingida pelas costas. Logo em seguida, sai e dispara contra a própria cabeça, vindo a falecer.
Rombo bilionário no UBS e assalto a cofres de aluguel no Itaú expõem fragilidades de controle em empresas que deveriam dar aulas de segurança. São crises corporativas, com origem em episódios bizarros, que ameaçam a reputação de organizações poderosas no Brasil e no exterior.