Laboratório de crises expõe os deslizes na saúde do Rio
A denúncia contra o laboratório PCS Lab Saleme, do Rio de Janeiro, por ter liberado órgãos a serem transplantados, com o vírus do HIV, é apenas parte da série de irregularidades que permeia aquela empresa e a própria saúde no Rio de Janeiro, há bastante tempo.
Leia mais...Obama já perguntou que “traseiro ele deve chutar” para cobrar a conta do maior desastre ambiental da história americana. Nesta semana, autoridades e ambientalistas questionaram se a BP deveria pagar dividendos aos acionistas ou suspender o pagamento, até que se calcule o prejuízo causado pelo acidente.
Não está fácil para as multinacionais. A British Petroleum, que gastou US$ 600 milhões nos últimos quatro anos para melhorar a imagem, ao tentar associá-la ao comprometimento com a preservação do meio ambiente, em poucos dias viu esvair-se todo esse capital reputacional.
Crise para todos os gostos. Vários acontecimentos nos últimos dias mostram como as instituições falham em acontecimentos geradores de crises. São erros de gestão, desrespeito ao consumidor e até crimes contra inocentes. Em todos os casos, as organizações se descuidaram dos sinais ou riscos iminentes ou de ações preventivas, que poderiam ter evitado ou pelo menos amenizado as crises. Falhas de administração que geraram prejuízos financeiros e de imagem.
“Pode ser pior que o Valdez”. Essa é a expressão de ambientalistas que acompanham de perto o maior desastre ecológico do últimos tempos nos Estados Unidos. O acidente representa um baque não apenas financeiro para a British Petroleum, mas um estrago a longo prazo na sua reputação e, possivelmente, nas suas intenções de continuar com negócios no Golfo do México.