Laboratório de crises expõe os deslizes na saúde do Rio
A denúncia contra o laboratório PCS Lab Saleme, do Rio de Janeiro, por ter liberado órgãos a serem transplantados, com o vírus do HIV, é apenas parte da série de irregularidades que permeia aquela empresa e a própria saúde no Rio de Janeiro, há bastante tempo.
Leia mais...O triste episódio de um aluno que atirou com uma pistola em seis colegas no Colégio Goyases, em Goiânia, infelizmente, não é um ato isolado no contexto da educação brasileira. Um dia antes, em Brasília, um aluno de 18 anos, adulto portanto, jogou uma cadeira numa professora, porque esta o advertiu para tirar o boné na sala de aula. Agressões a professores tornaram-se comuns, o que acontece principalmente com alunos mais vulneráveis, geralmente com problemas de relacionamento em casa ou que vivem num ambiente de violência.
O incêndio provocado na creche Gente Inocente em Janaúba-MG, junto com um dos maiores atentados com vítimas fatais da história dos Estados Unidos, marcaram uma semana para apagar, mas não para ser esquecida.
Por que a ética do CEO é mais importante do que nunca? Violações éticas estão fazendo com que mais CEOs percam os empregos. O que estaria acontecendo? As empresas não estão fazendo uma boa seleção dos principais dirigentes? Os pesquisadores dizem que os números crescentes não apontam para mais comportamentos desonestos: é que os CEOs estão sendo responsabilizados por uma quantidade maior de falhas em decisões, que acabam comprometendo a gestão. O que enfatiza cada vez mais a importância do compliance. Em função também de uma cobrança da sociedade, dos acionistas e da mídia por mais transparência e disclosure.
A empresa aérea irlandesa Ryanair, conhecida pela agressividade nos preços baixos e também por ações de marketing bastante polêmicas, irritou boa parte dos clientes ao anunciar ontem o cancelamento de 50 voos diários, em média, por seis semanas, avisando com 24 horas de antecedência.
Onde devemos olhar? Elas podem vir de qualquer lugar do mundo. Ao longo dos últimos 200 anos, elas começaram com frequência nos EUA, mas também poderiam começar na China. Essa é a especulação de Hamish McRae*, em artigo publicado no jornal britânico online Independent, neste sábado, ao comentar os 10 anos da maior crise financeira dos últimos anos no mundo.
*Rosângela Florczak
Que as redes sociais potencializam acontecimentos negativos e podem transformá-los, rapidamente, em crise para marcas e organizações já está claríssimo para todos os interessados no tema. O último dia do mês de agosto provou, definitivamente, o poder do aplicativo whatsapp na configuração de uma crise. O poder avassalador da viralização de áudios, vídeos e informações sobre a presença de uma bactéria nos frios (presunto, queijo e outros embutidos) vendidos a granel em unidades de um supermercado no Rio Grande do Sul espalhou o pânico entre os consumidores e estabeleceu uma crise séria sobre a reputação da marca de uma das empresas mais tradicionais do Estado.