Fórum Econômico aponta os riscos globais para os próximos anos
“As forças estruturais de várias décadas destacadas no Relatório de Riscos Globais do ano passado – aceleração tecnológica, mudanças geoestratégicas, mudanças climáticas e bifurcação demográfica – e as interações que elas têm entre si continuaram sua marcha adiante. Os riscos resultantes estão se tornando mais complexos e urgentes, e acentuando uma mudança de paradigma na ordem mundial caracterizada por maior instabilidade, narrativas polarizadas, confiança erodida e insegurança. Além disso, isso está ocorrendo em um pano de fundo onde as estruturas de governança atuais parecem mal equipadas para lidar com riscos globais conhecidos e emergentes ou combater a fragilidade que esses riscos geram.”
A imprensa segura a informação. De início, quase sempre as empresas negam. Depois, admitem reservadamente. Mas na maioria dos casos, quando o assunto se torna um risco à imagem, não há como esconder. Estamos falando de um fato muito comum nas organizações modernas e que pode ser o estopim de crises, quando mal administrado: o suicídio de empregados.
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Obama já perguntou que “traseiro ele deve chutar” para cobrar a conta do maior desastre ambiental da história americana. Nesta semana, autoridades e ambientalistas questionaram se a BP deveria pagar dividendos aos acionistas ou suspender o pagamento, até que se calcule o prejuízo causado pelo acidente.
Não está fácil para as multinacionais. A British Petroleum, que gastou US$ 600 milhões nos últimos quatro anos para melhorar a imagem, ao tentar associá-la ao comprometimento com a preservação do meio ambiente, em poucos dias viu esvair-se todo esse capital reputacional.
Crise para todos os gostos. Vários acontecimentos nos últimos dias mostram como as instituições falham em acontecimentos geradores de crises. São erros de gestão, desrespeito ao consumidor e até crimes contra inocentes. Em todos os casos, as organizações se descuidaram dos sinais ou riscos iminentes ou de ações preventivas, que poderiam ter evitado ou pelo menos amenizado as crises. Falhas de administração que geraram prejuízos financeiros e de imagem.
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