Fórum Econômico aponta os riscos globais para os próximos anos
“As forças estruturais de várias décadas destacadas no Relatório de Riscos Globais do ano passado – aceleração tecnológica, mudanças geoestratégicas, mudanças climáticas e bifurcação demográfica – e as interações que elas têm entre si continuaram sua marcha adiante. Os riscos resultantes estão se tornando mais complexos e urgentes, e acentuando uma mudança de paradigma na ordem mundial caracterizada por maior instabilidade, narrativas polarizadas, confiança erodida e insegurança. Além disso, isso está ocorrendo em um pano de fundo onde as estruturas de governança atuais parecem mal equipadas para lidar com riscos globais conhecidos e emergentes ou combater a fragilidade que esses riscos geram.”
Leia mais...2022 poderia se chamar o ano da virada. À medida que a pandemia da Covid diminuía, começaram a aparecer as crises que tradicionalmente marcavam o mundo corporativo, antes de 2020. A pandemia pode ter subnotificado muitas crises que ficaram decantando, para aparecer depois.
Crises classificadas como ‘catástrofes’ representaram 20,81% do total das 2 milhões 151 mil crises selecionadas e analisadas pelo ICM-Institute for Crises Management*, dos EUA, constantes no ICM Annual Crisis Report 2022. O Instituto classifica as crises divulgadas pela mídia por categorias, fazendo um levantamento percentual da incidência dessas crises em cada categoria. No caso específico de catástrofes, o ICM considerou não apenas as tragédias naturais, que se intensificaram no ano passado, principalmente em decorrência das mudanças climáticas, mas também os eventos relacionados com a Covid-19.
Praticamente não há um só dia em que não se registrem acidentes nas estradas brasileiras envolvendo um caminhão, seja provocado pelo próprio motorista ou por interferência de outros veículos. O mais assustador é que a maioria das colisões ou outros tipos de acidentes com caminhões dificilmente são ocorrências leves. Quase sempre são graves e resultam em milhares de feridos e mortes.
"O setor de comunicação tem sido cada vez mais desafiado por um cenário turbulento, dinâmico e em constante mudança. Além de conflitos, guerras, crimes cibernéticos, questões socioambientais e de governança, ainda sofremos a pandemia do co ronavírus, que interrompeu a vida e o cotidiano de milhões de pessoas, aumentando a tensão, afetando indivíduos e empresas de maneiras que ainda não dominamos totalmente.
“A cada ano, o Comitê Internacional de Resgate (IRC) divulga uma lista das 20 crises humanitárias que mais se deteriorarão no próximo ano. Na última década, este relatório nos ajudou a determinar onde focar nossos serviços de emergência e suporte para salvar vidas para causar o maior impacto.
Computadores contadores de histórias mudarão o curso da história humana, diz o historiador e filósofo.
“O medo da inteligência artificial (IA) assombra a humanidade desde o início da era do computador. Até então, esses medos se concentravam em máquinas que usavam meios físicos para matar, escravizar ou substituir pessoas. Mas nos últimos dois anos surgiram novas ferramentas de IA (1) que ameaçam a sobrevivência da civilização humana de uma direção inesperada. A Inteligência Artificial ganhou algumas habilidades notáveis para manipular e gerar linguagem, seja com palavras, sons ou imagens. Ela invadiu o sistema operacional de nossa civilização.”
O Brasil foi surpreendido nas últimas semanas por dois ataques covardes em escolas para crianças, em São Paulo. O primeiro, na escola Escola Estadual Thomazia Montoro, em 27 de março, que resultou na morte de uma professora, além de três alunos feridos. O autor seria um aluno problemático, com passado de problemas em outra escola, e que no dia anterior teria se desentendido com outros colegas. O segundo ataque teve como protagonista um paranoico, de 25 anos, também com diversas passagens pela polícia. Ele pulou o muro de uma creche, em Blumenau-SC. E ainda usou um meio cruel, com uma machadinha, para atacar as crianças, assassinando quatro delas, entre 5 e 7 anos, e ferindo outras três. Os dois atentados causaram uma comoção nacional, pela forma gratuita e absurda; e colocou pais, professores e autoridades em estado de alerta, por se sentirem inseguros, ameaçados e vulneráveis.