Laboratório de crises expõe os deslizes na saúde do Rio
A denúncia contra o laboratório PCS Lab Saleme, do Rio de Janeiro, por ter liberado órgãos a serem transplantados, com o vírus do HIV, é apenas parte da série de irregularidades que permeia aquela empresa e a própria saúde no Rio de Janeiro, há bastante tempo.
Leia mais...Na segunda quinzena de setembro, o Grupo Gen (Editora Atlas) estará colocando no mercado a 3ª edição do livro “Gestão de Crises e Comunicação - O que Gestores e Profissionais de Comunicação Precisam Saber para Enfrentar Crises Corporativas”. Desde junho, encontra-se esgotada a 2ª edição. Por isso, muitas pessoas têm procurado o livro e não o encontraram.
A 3ª edição sai completamente atualizada com 30 crises corporativas analisadas em “box” isolados do conteúdo geral, além de mais 20 crises citadas e comentadas no desenrolar do conteúdo. O livro contempla as últimas grandes crises corporativas ocorridas no Brasil e no mundo: Vale, Chapecoense, Volks, Facebook, Samarco, Samsung, Museu Nacional, Boeing, Flamengo, United Airlines, atentados em escolas, o drama da imigração e as crises políticas do Brasil, entre outras. Mesmo as crises anteriores, como a da Petrobras, de Fukushima e acidentes aéreos tiveram textos atualizados com as últimas informações.
O lançamento da série da HBO – Chernobyl – intensificou o interesse pela maior tragédia nuclear, ocorrida há 33 anos e que até 1991, quando acabou o regime soviético, sempre esteve envolta numa cortina de mistério e mentiras.
Nunca se soube, e provavelmente nunca se saberá, a extensão do que realmente aconteceu em abril de 1986, na pequena cidade de Pripyat, no interior da Ucrânia. Mas Chernobyl foi o acidente que mais perto chegou do potencial de um desastre nuclear de dimensões continentais, desde que a energia nuclear começou a ser explorada.
Fora as grandes guerras e os genocídios que respondem pela morte de milhões de pessoas, qual a tragédia da humanidade – não levando em conta desastres naturais - que poderia ser considerada a pior crise ou o pior acidente dos tempos modernos? Não é difícil tentar adivinhar. Certamente o acidente nuclear de Chernobyl despontaria como o “maior desastre antropogênico da história da humanidade”, segundo Viktor Sushko, vice-diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa Médica de Radiação (NRCRM), localizado em Kiev, Ucrânia.
Rosângela Florczak*
Não faltam, no cotidiano dos profissionais que trabalham com comunicação e gestão de crise, exemplos de situações que carregam em si uma boa dose de absurdo. Os consultores e assessores são contratados para dar as melhores recomendações, montar estratégias coerentes e executá-las com rigor técnico diante das ameaças à reputação de marcas, empresas ou personalidades públicas – sejam elas jogadores de futebol, artistas ou políticos. Acontece, em um grande número de ocasiões, que quem os contratou não se deixa assessorar.
O banco de dados Brainwash, criado por pesquisadores da Universidade de Stanford, continha mais de 10.000 imagens e quase 82.000 cabeças anotadas nos registros no fim de 2018.
Na sociedade vigiada em que vivemos, câmeras em elevadores, estações do metrô, trens, ônibus, aeroportos, repartições públicas e até no prédio onde você mora se tornaram rotina. Ninguém está livre de ser monitorado 24 horas por dia, nos locais públicos da cidade ou da estrada. Mas o processo de invasão da privacidade avança para ter todos os seus movimentos, com muito mais precisão, por meio do reconhecimento facial.
Embora a paisagem atual do ambiente dos negócios seja volátil, principalmente num mundo em que os cenários mudam com uma rapidez incrível, há uma oportunidade de gerenciar o risco de maneira inteligente. O estado de prontidão de uma empresa para uma eventual crise pode afetar drasticamente os resultados e os benefícios, além de importantes para a reputação, podem ser materiais: um estudo mostra que as empresas percebidas como tendo respondido bem a uma crise experimentaram, em média, um ganho de 22% no valor das ações*. Em contraposição, empresas que tiveram crises graves sofreram imediato impacto no valor de mercado.
O Facebook, a rede social com o maior número de usuários no mundo - 2,4 bilhões de pessoas – enfrenta o rescaldo da pós-crise, que afetou não apenas o crescimento no número de seguidores, mas também os resultados financeiros. Valores otimistas do gigante da rede são postos em dúvida pela empresa de análise de negócios Mixpanel.