Problemas de gestão e ações judiciais lideraram as crises em 2024
Problemas de gestão lideraram as crises corporativas de 2024, no mundo, diz o Relatório Anual de crises do Institute for Crisis Management-ICM, dos Estados Unidos, liberado há duas semanas. Essas crises representaram 21,48% de todos os registros constantes na mídia no ano passado, que, segundo o Relatório, chegaram a 1 milhão 134 mil casos. Segundo o documento, “Esta categoria voltou com força total no relatório deste ano, um número não visto desde 2018". Durante os anos de pandemia de 2020 a 2023, os erros de gestão não apareciam com alta incidência no levantamento anual do ICM, disfarçados ou minimizados pela gravidade dos efeitos da Covid-19. Um dos motivos pelo qual esse índice caiu na pandemia foi porque o ICM considerou a tragédia ocasionada pelo vírus da Covid-19 como ‘catástrofe’, o que elevou sensivelmente o percentual dessa crise. Neste ano, o Instituto desconsiderou classificar os casos de HIV na categoria anterior.”
A tragédia que arrasa o Rio Grande do Sul, desde o início do mês, o maior desastre natural no estado na história, com o transbordamento de vários rios em boa parte da região central do território gaúcho, incluindo a capital, não tem precedentes no País. Até agora, o maior desastre por fenômenos climáticos, no Brasil, ocorreu no estado do Rio, em janeiro de 2011, quando fortes chuvas provocaram enchentes e deslizamentos em sete municípios. A tragédia resultou em cerca de 900 mortes e mais de 100 desaparecidos. Sem dúvida, até então, a maior catástrofe climática e geotécnica do país.
A mortalidade infantil é um dos maiores problemas do mundo. Cerca de 6 milhões de crianças menores de 15 anos morrem por ano. São cerca de 16.000 mortes todos os dias. A quase totalidade morre por problemas de saúde e não por acidentes ou outras causas. “Esta estatística devastadora revela o grande número de crianças cujas vidas terminam antes de poderem descobrir os seus talentos, paixões e sonhos à medida que envelhecem – e representa o impacto da mortalidade infantil na vida de tantas pessoas: pais, irmãos, famílias e comunidades.”
Há cinco anos, 346 pessoas morreram em dois acidentes envolvendo aviões Boeing 737 Max, num período de quase cinco meses: primeiro na costa da Indonésia, em voo da empresa Lion Air, com destino a Nairobi, Quênia, em outubro de 2018; e depois, na Etiópia, com avião da Ethiopian Airlines, em março de 2019.
A mídia está em crise? Os jornais vão desaparecer? Pelo menos a mídia impressa tem sobrevivido a um custo muito elevado, porque perdeu leitores e publicidade, atropelada pelas plataformas online e redes sociais. Quem ainda mantém assinatura de publicações impressas? Os jornais e as revistas estão com os dias contados? Essa é uma pergunta que não é difícil responder.
A revista americana The Nation publicou artigo esta semana abordando a crise dos jornais americanos, num país que, tradicionalmente, foi referência e fez escola para o jornalismo de todo o mundo. E onde os jornais, pelo menos dos grandes grupos, apesar da preponderância da TV, conseguem sobreviver pela credibilidade conquistada na história dos EUA. Principalmente as publicações das grandes capitais.
"Liderar uma empresa inteira durante uma crise testará suas habilidades de liderança como nada mais. Felizmente, outros antes de você enfrentaram desafios semelhantes. Veja como aprender com eles e emergir mais forte.
“À medida que os CEOs baby boomers* se aposentam, uma nova vaga de líderes está pronta para assumir o poder. Esses novos CEOs estão cheios de novas ideias e perspectivas. No entanto, muitos inevitavelmente enfrentarão uma crise pela primeira vez, liderando uma grande organização.”
O Facebook completou 20 anos em 4 de fevereiro, mas hoje é um ímã de controvérsia, dinheiro e crises, tanto quanto um adolescente impetuoso e que quebrava tudo. Em 31 de janeiro, Mark Zuckerberg, o fundador da rede social, foi criticado por senadores americanos sobre a disseminação de material prejudicial, principalmente a crianças e adolescentes. A cena bizarra em uma comissão do Senado americano viu Mark Zuckerberg se levantar, sob pressão, para se dirigir aos pais e a ativistas que protestavam com fotos dos filhos, contra o Facebook, e pedir desculpas pelo conteúdo tóxico da rede oferecido aos usuários da rede.