Decisão do STF sobre imprensa é impossível de ser aplicada
A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que estabeleceu que empresas jornalísticas podem ser responsabilizadas por declarações feitas por entrevistados é considerada “impossível de aplicar na prática” por especialistas em direito.
Ao permitr a responsabilização civil de veículos de imprensa por entrevistas com indícios de falsidade, o voto usa expressões de significado amplo que ainda deixam margem para dúvidas sobre eventuais julgamentos.
Leia mais... Os 97 jornais filiados ao Instituto Verificador de Circulação (IVC) registraram aumento de 1,5% na circulação no primeiro quadrimestre de 2010, em comparação com igual período de 2009. Num período em que jornais do mundo todo, com exceção apenas da Alemanha, amargam um período de vacas magras, é supreendente o crescimento dos jornais brasileiros. A circulação dos jornais americanos caiu 8,6% entre outubro de 2009 e março de 2010.
O Senado Federal não mostrou qualquer empenho em resolver a crise que há três meses mantém o Congresso nas manchetes.
A tragédia que se abateu hoje sobre uma escola municipal do Rio de Janeiro mostra que a loucura, o atentado gratuito e sem motivações políticas se globalizou. Limitado a países desenvolvidos, alguns com grande liberalidade na aquisição de armas, como os EUA, atentados desse tipo aconteceram também na Alemanha, Finlândia, Escócia e China.
A morte do ditador Muamar Kadafi levou para as primeiras páginas dos jornais de todo o mundo e para a abertura de sites dos jornais e portais a foto do cadáver do ditador da Líbia. A exposição crua de Kadafi desfigurado suscitou uma discussão sobre os limites da divulgação de fotos sensacionalistas, principalmente quanto à tênue linha que separa jornalismo, a obrigação de informar, e o sensacionalismo puro e simples.
Simon Johnson*
“O principal risco financeiro para os EUA, hoje, é muito parecido com o que causou tantos problemas em 2007-2008: grandes bancos excessivamente endividados e muito pouco capital acionário em seus balanços. Regulamentações distintas em diferentes países no mundo, para não mencionar fiscalização adormecida, agravam essa vulnerabilidade estrutural. Já vimos esse filme e a coisa acabou mal. Da próxima vez poderá ser um show de horror ainda pior”.