Tragédia no Rio Grande do Sul poderia ser evitada?
A tragédia que arrasa o Rio Grande do Sul, desde o início do mês, o maior desastre natural no estado na história, com o transbordamento de vários rios em boa parte da região central do território gaúcho, incluindo a capital, não tem precedentes no País. Até agora, o maior desastre por fenômenos climáticos, no Brasil, ocorreu no estado do Rio, em janeiro de 2011, quando fortes chuvas provocaram enchentes e deslizamentos em sete municípios. A tragédia resultou em cerca de 900 mortes e mais de 100 desaparecidos. Sem dúvida, até então, a maior catástrofe climática e geotécnica do país.
Leia mais...O Papa Francisco concedeu entrevista à revista semanal “Viva”, do jornal argentino El Clarín, ao completar 500 dias do pontificado. Na entrevista ao enviado especial ao Vaticano, Pablo Calvo, o Papa se mostra comovido com o recrudescimento da violência, preocupado com o desemprego juvenil e com as guerras. Segundo a reportagem, o Papa revela uma história mínima e emotiva e dá várias dicas para encontrar aquilo que, de certo modo, todos nós perseguimos durante a vida: a felicidade. O modo de se viver contribui para isso?
Francisco Viana*
Crises parecem assuntos banais hoje em dia. E ninguém parece preocupado em evitá-las. Basta ler os jornais, mesmo sem qualquer atenção, para verificar que elas se multiplicam em proporções geométricas. É um porta-voz de uma prestigiosa chancelaria que define o Brasil como “anão diplomático”, um banco internacional de grande relevância que informa aos clientes que a economia vai piorar se a presidente Dilma Rousseff for reeleita, queixas que se avolumam, contra empresas e agências nacionais de serviços públicos, que não são julgadas e, assim, sucessivamente.
A semana que passou poderia ter sido apagada do mapa da história. Não houve sequer um dia em que o mundo não tenha se deparado com uma crise grave, com impactos destruidores sobre a vida. Qual o bem mais precioso das pessoas, a não ser a vida? Ela foi desrespeitada, vilipendiada e banalizada nestes últimos dias. Do ataque insensato e estúpido a um avião civil, na Ucrânia, aos bombardeios desproporcionais de Israel à faixa de Gaza.
Como uma empresa pode sair de uma crise grave se a outra não acabou?
A marcha da insensatez, que deixou tantas tragédias na história da humanidade, tão bem narrada pela historiadora Barbara Tuchman, no livro do mesmo nome, chegou ao Leste Europeu. Como se a revolta na fronteira da Ucrânia, com separatistas tentando partir o território do país, já não fosse insensata, a tragédia que se abateu sobre 298 pessoas mortas no voo MH17 da Malaysia Airlines, e seus familiares, mostra até que ponto chega a estupidez humana.
“O Governo Federal está com medo. Está com medo de deixar anunciantes como eu acessar muitas informações sobre você. O governo está preocupado com a sua privacidade. De acordo com declarações de funcionários do governo, com essa preocupação ele tem as melhores intenções.”
Heródoto Barbeiro*
É inevitável que o esporte seja contaminado com os métodos de gestão e comunicação do mundo corporativo. Competência, evolução gerencial, aprimoramento intelectual, comunicação eficiente cabem em qualquer lugar. Em clubes ou em federações esportivas. A comunicação de uma corporação não se processa pelo que passa na cabeça de um líder, nem ele tem o mandato para falar sobre o que bem entender.