40 anos depois, maior crime industrial da história continua impune
Neste 3 de dezembro completou 40 anos o pior desastre industrial do mundo: o vazamento de gás ocorrido na noite entre 2 e 3 de dezembro de 1984 na fábrica de pesticidas Union Carbide, em Bhopal, na Índia. A planta industrial era uma unidade asiática da multinacional americana Union Carbide.
Leia mais...Comandante fez como Schettino, na Itália, abandonou o navio.
A mídia, por enquanto, dá pouco destaque à tragédia que ocorreu na manhã de terça-feira (8h55 hora local, 20h55 no Brasil) na Coreia do Sul. Mas, sob todos os aspectos, o naufrágio de um navio de médio porte, transportando 475 pessoas, a maioria estudantes de uma escola coreana, tem componentes mais trágicos do que o acidente com o navio de cruzeiro Costa Concordia, em janeiro de 2012, no litoral da Itália.
“A mídia não é guardiã da reputação pública das organizações”.*
O que uma organização da dimensão e importância da Petrobras deveria fazer para tentar conter a crise atual, cada vez mais desgastante para a sua reputação? Vale recorrer aos especialistas em gestão de crises, principalmente aqueles chamados para socorrer empresas do porte de uma das maiores petroleiras do mundo e que vê dia a dia a reputação esvair-se no escrutínio da opinião pública.
Por que temos uma semana de 40 horas de trabalho (e porque devemos repensar isso)?
"Contanto que você faça suas oito horas de trabalho". Eu costumava ouvir muito essa frase. A ideia é, desde que você trabalhe durante um determinado período de tempo (normalmente pelo menos oito horas ou mais), você irá fazer bem o seu trabalho e será bem sucedido."
As crises corporativas sempre representam uma ameaça. Mas hoje são as crises nas redes sociais que assustam muita gente, até mesmo empresas que se acham preparadas para as maiores surpresas negativas.
Para o especialista americano em gestão de crises, Jonathan Bernstein, mais cedo ou mais tarde, você vai se ver fazendo gestão de crises nas redes sociais, queira ou não.
“A General Motors e a Malaysia Airlines estão, ambas, em apuros, mas uma está dando uma lição de como lidar com uma crise fatal, ao passo que a outra oferece uma aula de como não fazê-lo. Há um contraste gritante no comportamento, e na capacidade de lidar com críticas públicas, por parte de Mary Barra, presidente-executiva da GM, e Ahmad Jauhari Yahya, presidente-executivo da Malaysia Airlines - embora Mary tenha uma tarefa mais simples.”
“A Malaysia Airlines lamenta com pesar que temos de presumir, além de qualquer dúvida razoável, que o voo MH370 se perdeu e não há sobreviventes entre os que estavam a bordo”, declarou o Premier da Malásia, Najib Rasak.